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Entre crítica e resignação, torcedores separam a seleção brasileira da CBF

GUILHERME SETO E MARCEL RIZZO SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - "Olha o Del Nero chegando", era o que gritavam os torcedores quando passavam os carros policiais que rondavam o Allianz Parque neste domingo (7), antes do amistoso entre Brasil e México. Outros a

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 07.06.2015, 16:54:44 Editado em 27.04.2020, 19:59:23
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GUILHERME SETO E MARCEL RIZZO
SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - "Olha o Del Nero chegando", era o que gritavam os torcedores quando passavam os carros policiais que rondavam o Allianz Parque neste domingo (7), antes do amistoso entre Brasil e México. Outros ainda supliciavam "peguem o Ricardo Teixeira" aos policiais.
Mesmo demonstrando indignação com o maior escândalo da história do futebol mundial, que tem como participantes membros do futebol nacional, os torcedores compraram quase 38 mil ingressos para a partida. A explicação está no fato de que os fãs sabem separar a seleção brasileira de futebol e a Confederação Brasileira de Futebol (CBF).
O analista de sistemas Leandro Nicolucci, 23, disse que comprou seu ingresso para ver "jogadores de nível mundial" no estádio do seu time de coração, o Palmeiras. Ele afirmou ter sentido desânimo ao vestir a camisa da seleção em meio ao escândalo, mas que sua própria presença no estádio era um protesto.
"Estou prestigiando a seleção brasileira para que todo mundo veja que o povo bota fé no futebol brasileiro, e que com apoio talvez as coisas mudem e as pessoas corruptas saiam do comando", explica Nicolucci.
O chefe de cozinha Ramon Lopes, 27, mostrou-se mais resignado. Ele também ficou desapontado com a ausência de Neymar ("paguei 200 e poucos reais para ver os craques e agora vou assistir ao Firmino"), mas disse que já está acostumado com os escândalos de corrupção envolvendo o país.
"Tudo é assim no Brasil. O brasileiro gosta de festa, vide a Copa do Mundo do ano passado. A seleção brasileira não é exceção. Dá uma tristeza, talvez, mas não me impede de apoiar o time, que não é a mesma coisa que a CBF", conta.
O estudante de Direito e técnico em biblioteconomia Brian Nunes, 23, tem opinião semelhante.
"A seleção brasileira é maior que os escândalos. A CBF é quem administra, e que tem sido acusada de corrupção. Eu estou aqui para apoiar a seleção. Os jogadores não são corruptos", diz Brian.
"Eu continuo seguindo a seleção brasileira da mesma forma. Corrupção existe em todo lugar, e sempre vai existir", completa Felipe Saraiva, 24, administrador de empresas e amigo de Brian.

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