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Caso de racismo envolvendo ginastas da seleção é arquivado por STJD

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Os ginastas Arthur Nory, 21, Fellipe Arakawa, 21, e Henrique Flores, 24, não devem sofrer mais nenhuma sanção devido às injúrias raciais que fizeram contra o companheiro de seleção brasileira Angelo Assumpção, 18, há cerca de

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 02.06.2015, 14:46:35 Editado em 27.04.2020, 19:59:30
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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Os ginastas Arthur Nory, 21, Fellipe Arakawa, 21, e Henrique Flores, 24, não devem sofrer mais nenhuma sanção devido às injúrias raciais que fizeram contra o companheiro de seleção brasileira Angelo Assumpção, 18, há cerca de três semanas, em um treinamento em Portugal.
O caso foi arquivado pelo STJD (Superior Tribunal de Justiça Desportiva) da confederação de ginástica depois da oitiva que ocorreu na última terça-feira (26), no Rio de Janeiro.
A procuradora do STJD Adriana Sólis decidiu pelo pedido de arquivamento do processo e enviou à presidente do STJD, Renata Quadros. A presidente acolheu o pedido, a decisão já foi homologada e passada para a Confederação Brasileira de Ginástica (CBG).
"Estamos muito contentes com o resultado e o acolhimento do pedido de arquivamento do processo. Isso prova que a desmistificação dos fatos imperou, apesar da lamentável brincadeira. Os fatos se deram fora do ambiente esportivo. Apesar de muito mau gosto, conseguiu se comprovar que se trata de uma brincadeira. E as brincadeiras são uma constante no âmbito da seleção. Ficou demonstrado que não existe nenhum tipo de intolerância dentro do selecionado brasileiro", afirmou o advogado Marcel Camilo, sócio do escritório Camilo & Martinez, que defende os ginastas.
Na audiência ocorrida na semana passada, os três ginastas ressaltaram ao auditor Felipe Bevilacqua que fizeram uma "brincadeira infeliz, sem intenção de ofendê-lo, em ambiente esportivo".
Assumpção teria corroborado a declaração dos colegas e, embora "chateado", disse que "não se sentiu vítima de preconceito".
Nory, Arakawa e Flores estão suspensos por 30 dias da seleção brasileira e, neste período, não recebem bolsas e incentivos financeiros.
Os três atletas foram intimados após a confederação instaurar inquérito para investigar o vídeo com injúrias raciais que publicaram no aplicativo Snapchat e, posteriormente, foi divulgado pelo jornal "O Globo".
No mesmo dia, eles publicaram um novo vídeo pedindo desculpas pela polêmica.

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