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​"Em comum acordo" com a diretoria, Muricy deixa o comando do São Paulo

Muricy Ramalho acertou no início da tarde desta segunda-feira sua saída do São Paulo. De acordo com membros da diretoria, a decisão foi tomada em comum acordo. O técnico deve passar o resto do dia em repouso, pois sentiu uma indisposição pela manhã, que o

Da Redação

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Muricy Ramalho não conseguiu fazer o time mostrar um bom futebol na temporada 2015 (Foto: Marcos Ribolli)
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Muricy Ramalho não conseguiu fazer o time mostrar um bom futebol na temporada 2015 (Foto: Marcos Ribolli)
Escrito por Da Redação
Publicado em 06.04.2015, 15:50:00 Editado em 27.04.2020, 20:01:12
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Muricy Ramalho acertou no início da tarde desta segunda-feira sua saída do São Paulo. De acordo com membros da diretoria, a decisão foi tomada em comum acordo. O técnico deve passar o resto do dia em repouso, pois sentiu uma indisposição pela manhã, que o levou a adiar uma reunião marcada com o presidente Carlos Miguel Aidar. Nesta terça-feira ele deverá se despedir dos jogadores.

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O treinador soltou uma nota oficial, via assessoria de imprensa, confirmando a saída (veja abaixo na íntegra). – Estou com problemas de saúde, devo fazer uma cirurgia na próxima semana e preciso desse tempo que o São Paulo não tem no momento.

Quero agradecer ao presidente, aos jogadores, os funcionários do clube, os meus companheiros de comissão técnica e, principalmente, aos torcedores que entendem esse meu momento. Preciso nesse momento dos devidos cuidados com a minha saúde. Não é um adeus, é um até breve pela relação que tenho com o São Paulo Futebol Clube. Desejo muito sorte a todos – disse Muricy, em nota. A derrota por 2 a 0 para o Botafogo, em Ribeirão Preto, no domingo, foi a última do treinador, que assumiu em 12 de setembro de 2013, quando chegou com a missão de salvar a equipe do rebaixamento no Campeonato Brasileiro daquele ano.  Os dirigentes agora correm atrás de um substituto capaz de fazer o time reagir na temporada e mostrar um bom futebol a tempo de continuar na briga pelo Campeonato Paulista e pela Taça Libertadores da América. 

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Muricy vinha sendo muito criticado dentro e fora do São Paulo, mas era bancado pelo vice-presidente de futebol, Ataíde Gil Guerreiro, que, inclusive, ganhou muitos desafetos por causa de sua atitude. Foi ele quem convenceu o treinador a permanecer após a derrota por 3 a 0 para o Palmeiras, quando o técnico colocou o cargo à disposição. 

A principal queixa ao trabalho de Muricy era sobre a fragilidade tática do Tricolor, visto como desorganizado por diversos setores do clube, incluindo parte dos jogadores, descontentes com a falta de padrão e as constantes mudanças.

Essa análise é recorrente e voltou a ganhar força depois da derrota sem reação para o Palmeiras. A postura do time trouxe à tona a lembrança do rendimento demonstrado contra o Corinthians, na estreia da Taça Libertadores. Outra forte crítica a Muricy era com relação aos treinamentos. O comandante usava métodos considerados antigos para comandar as atividades no CT da Barra Funda.  Os treinos recreativos, tradicionais nas vésperas dos jogos, viraram alvos de constantes cobranças de torcedores. No dia a dia, ele também pouco optava por trabalhos especificamente táticos, com o intuito de ajustar a equipe. A ideia, exposta por ele próprio, era arrumar o time na base da conversa. Essa opção desagradava pessoas do clube de uma forma geral. Muricy encerra a nova passagem pelo São Paulo com 473 partidas. Desde que retornou ao clube, ele dirigiu a equipe em 109 jogos, com 58 vitórias, 22 empates e 29 derrotas. No período, ele foi vice-campeão Brasileiro no ano passado, mas o objetivo mais exaltado pelo treinador foi a fuga do rebaixamento em 2013.

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Veja a nota oficial do treinador:

“O presidente do São Paulo, Carlos Miguel Aidar, o Vice-Presidente de Futebol, Ataíde Gil Guerreiro, e eu nos reunimos agora à tarde e decidimos pela minha saída do clube. Estou com problemas de saúde, devo fazer uma cirurgia na próxima semana e preciso desse tempo que o São Paulo não tem no momento. Quero agradecer ao presidente, aos jogadores, os funcionários do clube, os meus companheiros de comissão técnica e, principalmente, aos torcedores que entendem esse meu momento. Preciso nesse momento dos devidos cuidados com a minha saúde. Não é um adeus, é um até breve pela relação que tenho com o São Paulo Futebol Clube. Desejo muito sorte a todos"

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