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Paes lança dossiê sobre campo de golfe e chama acusação de 'baboseira'

RIO DE JANEIRO, RJ (FOLHAPRESS) - O prefeito do Rio, Eduardo Paes, apresentou nesta quarta-feira (25) um dossiê em defesa do campo olímpico de golfe e chamou de "baboseira" a acusação dos ativistas, que o acusam de ter cometido crime ambiental na região.

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 25.03.2015, 16:47:23 Editado em 27.04.2020, 20:01:34
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RIO DE JANEIRO, RJ (FOLHAPRESS) - O prefeito do Rio, Eduardo Paes, apresentou nesta quarta-feira (25) um dossiê em defesa do campo olímpico de golfe e chamou de "baboseira" a acusação dos ativistas, que o acusam de ter cometido crime ambiental na região.
Os ativistas acusam o prefeito de ter permitido a destruição de parte de uma área de proteção ambiental para a construção do campo para a Olimpíada de 2016.
"Em contrapartida [ao campo de golfe], criamos o Parque Nelson Mandela, que tem uma área 28 vezes maior que o trecho do Parque do Marapendi cedido para a construção", disse o prefeito, no evento de lançamento do dossiê que defende a empreitada. O documento está disponível no site "Explica Golfe".
Para compensar a construção do campo, que ocupou 3,5% da Reserva Ambiental de Marapendi, a prefeitura criou uma parque municipal em uma área de restinga, de 1,6 milhões de metros quadrados.
"Não consigo acreditar que as pessoas possam chamar isso aqui de um crime ambiental. Foi uma super recuperação ambiental em uma área muito degradada", acrescentou.
Integrantes dos movimentos "Golfe para quem?" e "Ocupa golfe", acampados há mais de três meses em frente ao empreendimento, fizeram um protesto. O advogado Jean Novaes contestou o argumento da prefeitura, que alega que a área em que está sendo construída o campo de golfe era degradada.
"Infelizmente o governo diz que era uma cimenteira, mas, desde 1997, não era. Desde 1997 o dono do terreno estava obrigado a revitalizar o terreno", afirmou o ativista.
No mês passado, o Ministério Público do Rio instaurou inquérito para investigar eventual ato de improbidade administrativa do prefeito na operação que viabilizou a construção do campo de golfe.
A investigação foi aberta após representação do movimento "Golfe para quem?". De acordo com a entidade, o prefeito gerou uma receita de mais de R$ 1 milhão para a incorporadora que vai construir o campo de golfe, ao custo de R$ 60 milhões.

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