SÃO PAULO, SP - O teste antidoping realizado pelo lutador brasileiro Anderson Silva após a vitória sobre o americano Nick Diaz, em dia 1º de fevereiro, deu positivo para o uso de substâncias proibidas. A informação foi apurada pela Folha de S.Paulo com dirigentes que possuem informações sobre o caso.
Trata-se do segundo resultado antidoping com resultado positivo do lutador, que foi flagrado no teste fora de competição realizado no dia 9 de janeiro, que apontou uso do esteroide anabolizante drostanolona e também de androsterona.
O segundo teste antidoping fora de competição de Anderson Silva para a luta com Nick Diaz, realizado no dia 19 de janeiro, deu negativo para o uso de substâncias proibidas.
Anderson Silva será julgado pelo resultado positivo pela Comissão Atlética de Nevada no dia 17 de fevereiro. Se for considerado culpado, pode pegar uma suspensão de 9 meses a um ano, sua vitória sobre Nick Diaz será transformada em no-contest (sem resultado), além de ter de pagar uma multa.
O atleta pode pedir contraprova do exame realizado após a luta, assim como também pode pedir a chamada "prova B" do primeiro resultado positivo.
Oficialmente, o UFC não confirma nem desmente o resultado positivo do terceiro exame antidoping de Anderson Silva, alegando que é responsabilidade da Comissão Atlética de Nevada se pronunciar sobre o assunto.
Até o momento, a Comissão não respondeu aos questionamentos da Folha. A equipe de Anderson Silva afirma que o lutador não vai se pronunciar no momento.
Caso Anderson peça contraprovas dos exames e elas mostrem que ele de fato usou substâncias proibidas, isso impossibilitaria uma revanche imediata do brasileiro com o vencedor da luta entre Chris Weidman e Vitor Belfort pelo título da competição.
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