Anderson Silva ainda não se pronunciou oficialmente sobre o duplo flagrante positivo em um exame antidoping surpresa antes de sua luta contra Nick Diaz. Para interlocutores, negou com veemência que tenha usado qualquer tipo de substância proibida. Agora, já prepara sua defesa no julgamento na Comissão Atlética de Nevada no dia 17 de fevereiro. Mas o prognóstico para o brasileiro é muito ruim.
Em Las Vegas – onde o Spider venceu no fim de semana passado – nenhum dos 13 casos de flagrante de doping no UFC por uso de anabolizante foi revertido. O mesmo acontece na Califórnia, comissão atlética “irmã” de Nevada, com mais 24 flagrantes. Mesmo quando foi pedida contraprova ou um segundo exame, os resultados, assim como as punições, foram mantidos.
Muitos dos atletas flagrados no UFC assumem que usaram as drogas, pagam a multa estipulada pela comissão e cumprem a suspensão determinada antes de voltar. Mas esse não deve ser o caminho tomado por Anderson. Ele vai fazer uma ampla defesa, com direito a estudos relacionados aos medicamentos que tomou durante o tratamento da fratura de sua perna. Alegar contaminação na coleta também não é um bom rumo.
“Quem segue o protocolo Wada, como Nevada, tem de indicar para a coleta uma pessoa qualificada. Evidentemente, quem fez a coleta era um profissional extremamente qualificado. Nada é 100%, mas quando se segue os padrões, minimiza a chance de contaminação. Sei que não é brincadeira chegar para um atleta profissional e dizer que usou alguma substância. Por isso é muito difícil de que tenha havida alguma contaminação da amostra do Anderson”, explicou Rafael Favetti, presidente da Comissão Atlética Brasileira de MMA.
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