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Banco do Brasil impõe aditivos em contrato para voltar a pagar o vôlei

SÃO PAULO, SP - O pagamento do milionário patrocínio do Banco do Brasil com a CBV (Confederação Brasileira de Vôlei) será restabelecido tão logo seja firmado entre as partes um novo acordo.  A interrupção aconteceu em dezembro depois que a a Controladori

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Publicado em 07.01.2015, 17:42:00 Editado em 27.04.2020, 20:04:17
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SÃO PAULO, SP - O pagamento do milionário patrocínio do Banco do Brasil com a CBV (Confederação Brasileira de Vôlei) será restabelecido tão logo seja firmado entre as partes um novo acordo. 

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A interrupção aconteceu em dezembro depois que a a Controladoria-Geral da União (CGU) examinou as contas da CBV e detectou irregularidades com os recursos públicos. 

Segundo o banco informa nesta quarta-feira (7), a confederação já comunicou "que todas as recomendações apontadas pela CGU e outras medidas solicitadas pelo BB serão implementadas". 

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Desta forma, a suspensão do pagamento do patrocínio ao vôlei -R$ 70 milhões por ano- pode acabar em breve, mas ainda sem data estabelecida, depende de a CBV formalizar em contrato o que acordou com o banco. 

"As ações acordadas, e seus prazos de implantação, deverão constar em aditivo ao contrato de patrocínio, atualmente em elaboração pelos serviços jurídicos do Banco do Brasil e da CBV. O BB retomará o fluxo normal de pagamentos somente após a assinatura do aditivo", diz o Banco do Brasil. 

Sobre data para os pagamentos serem restabelecidos, inclusive os atrasados (até agora a parcela de dezembro), o banco diz que acontecerão tão logo o aditivo seja assinado. 

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Ainda em dezembro, a CBV comunicara o Banco do Brasil que iria implementar em até 90 dias todas as medidas sugeridas pela CGU. O banco impõe que as medidas estejam no contrato. 

De acordo com a entidade esportiva, estas medidas são "auditoria externa, regulamento de contratações, vetos de empresas suspeitas, criação de comitê de apoio e, o principal, reaver judicialmente os valores de contratos apontados pela CGU como irregulares". 

Após reportagens feitas pela ESPN Brasil desde o início de 2014, a CGU investigou as contas da confederação epublicou em relatório que havia problemas em 13 contratos. Juntos, somam R$ 30 milhões em pagamentos realizados de 2010 a 2013, na gestão de Ary Graça Filho, hoje presidente da FIVB (Federação Internacional de Vôlei). 

Os auditores constataram ainda que uma parte do bônus por desempenho oferecido pelo Banco do Brasil não era repassado aos atletas nem à comissão técnica. Perceberam também que os gastos com despesas administrativas e operacionais cresceram em proporções muito acima das que se poderiam justificar pela inflação. Verificaram também que a CBV, nesse período, favoreceu empresas de dirigentes e ex-dirigentes da entidade, ou de parentes deles.

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