O episódio envolvendo Thiago Silva serviu para mostrar o quanto que a CBF confia em Dunga para o processo de renovação pós-Mundial.
O amistoso da seleção brasileira desta terça-feira, às 16h (horário de Brasília), contra a Áustria, em Viena, mostrará um time com a cara de seu treinador: competitivo e colocando o coletivo como o "melhor jogador" da equipe.
Histórias como as de Thiago Silva, que reclamou de ter perdido a titularidade e a faixa de capitão, virarão argumentos de Dunga para promover competitividade interna.
Ao elenco, o treinador usa sua vitória pessoal para reerguer a seleção devastada após os 7 a 1 na Copa do Mundo. Escorraçado em 1990 após a eliminação da seleção no Mundial da Itália, ele levantou a taça quatro anos depois, nos Estados Unidos, como capitão do time.
Substituto de Thiago Silva, Miranda simboliza o ideal de Dunga. O zagueiro não foi à Copa, evitou externar descontentamento por ter sido preterido por Felipão e apresenta alta eficiência quando lhe foi dada nova oportunidade no time.
Em cinco jogos com Dunga, a seleção venceu as cinco partidas, sem sofrer nenhum gol e anotando 12 gols. Miranda participou dos cinco jogos integralmente, liderando a zaga.
"Quanto mais instigar um jogador, mais teremos rendimento", sintetiza o técnico.
Sem mudanças no time
Para a partida no estádio Ernst Happel, a seleção terá a mesma formação que goleou a Turquia por 4 a 0, na semana passada. Em sua volta à seleção, Dunga abdicou da figura do atacante fixo. Os companheiros de Neymar na frente precisam se movimentar intensamente. Foi assim em amistosos anteriores com Diego Tardelli.
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