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Seleção promete atacar Holanda para chegar às semifinais

Se impor, mostrar personalidade e técnica desde os primeiros minutos de jogo, colocar um ritmo cadenciado, encurralar a Holanda aos poucos. Essa é a estratégia do técnico Dunga nesta sexta-feira (2), às 11 horas (de Brasília), em Port Elizabeth.  

Da Redação

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 Kaká, Robinho, Luís Fabiano e Daniel Alves: esse será o quarteto ofensivo que tentará fazer o que o Quadrado Mágico não conseguiu nas quartas de final da última Copa
Icone Camera Foto por AFP/Fabrice Coffrini
Kaká, Robinho, Luís Fabiano e Daniel Alves: esse será o quarteto ofensivo que tentará fazer o que o Quadrado Mágico não conseguiu nas quartas de final da última Copa
Escrito por Da Redação
Publicado em 02.07.2010, 08:03:00 Editado em 27.04.2020, 21:00:15
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Se impor, mostrar personalidade e técnica desde os primeiros minutos de jogo, colocar um ritmo cadenciado, encurralar a Holanda aos poucos. Essa é a estratégia do técnico Dunga nesta sexta-feira (2), às 11 horas (de Brasília), em Port Elizabeth.

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Na fundamental partida pelas quartas de final da Copa do Mundo, contra o adversário mais forte que já enfrentou na África do Sul, o Brasil comprará a briga e atacará, promete o treinador.

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- Respeitamos o talento dos holandeses, mas a seleção brasileira tem sua maneira de jogar e não vai mudar. Temos a nossa filosofia, que é buscar a vitória seja contra quem for. E o Brasil será o Brasil. Queremos chegar à semifinal desta Copa respeitando a nossa tradição.

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No judiado e maquiado gramado de Port Elizabeth, o Brasil terá a iniciativa da partida. Sem Elano, contundido, e Ramires, suspenso, Dunga tem uma tênue esperança de escalar Felipe Melo ao lado de Gilberto Silva. Assim, ficaria mais confiante para adiantar o meio-campo e o ataque e pressionar os holandeses, como quem enfrenta uma equipe de menor potencial técnico. Assumir a postura de time grande é a meta.

Se Felipe Melo não conseguir se recuperar da pancada que recebeu no tornozelo esquerdo contra Portugal, o treinador brasileiro está dividido entre comprar a briga de maneira mais corajosa, com Kleberson, ou mais cautelosa, com Josué. A tendência é colocar o primeiro, que é mais habilidoso.

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De acordo com o meia Kaká, astro da equipe, não há um motivo para o Brasil temer a seleção holandesa.

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- Nós não podemos nos impressionar pela Holanda. É uma grande seleção, mas nós somos o Brasil. Sou mais o nosso time seja qual for o adversário.

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Os jogadores querem o ataque. Por isso, a presença de Daniel Alves no meio-campo, atuando como meia improvisado ao lado do próprio Kaká, será decisiva. O time mudou com a sua escalação, ajudada pelo destino. Desde a contusão de Elano, o Brasil passou a atuar de maneira mais rápida, versátil da intermediária para a frente. Tornou-se uma equipe mais difícil de marcar.

Os laterais Maicon e Michel Bastos estão liberados para a atacar, principalmente o direito. Dunga acompanhou com cuidado todos os jogos dos holandeses e percebeu uma grande deficiência de cobertura do lado esquerdo de sua defesa. E o jogador da Inter de Milão está orientado a atuar como ala quando o Brasil estiver com a bola.

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Os holandeses têm jogadores técnicos, talentosos, como Arjen Robben, Wesley Sneijder e Mark Van Bommel. Apesar disso, Dunga aposta que mesmo assim os holandeses vão esperar, buscar por contra-ataques. Não irão escancarar sua equipe. E os brasileiros querem essa postura, como mostrou o atacante Robinho.

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- Nós estamos acostumados a partir para cima de quem vai nos enfrentar. O Chile tentou mudar isso e perdeu fácil o jogo. A Holanda não cometerá o mesmo erro. Nós vamos ter de buscar a vitória. Sabemos disso. E, para mim, o caminho é o toque de bola em velocidade. Na nossa habilidade.

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Lúcio, mais comedido, conhece bem os destaques dos rivais, e sabe que ele e Juan terão de confirmar ser a melhor dupla de zagueiros do mundo para se impor na partida.

- É um jogo eliminatório. O menor erro pode custar o fim da Copa do Mundo. O Brasil irá atacar, porque nasceu para jogar assim. Só que não podemos dar o mínimo espaço. Nós temos mais talento, mas sabemos que eles possuem atacantes que podem decidir a partida. Não vamos perder o foco, a seriedade, mas não teremos medo.

O árbitro será um capítulo à parte. O japonês Yuichi Nishimura é enérgico e gosta de dar cartões. Os jogadores já foram orientados a manter a concentração e não reclamar ou discutir com os holandeses.

Na Copa de 2006, a seleção foi eliminada nas quartas de final diante da França, como bem lembra o volante Gilberto Silva.

- Nós não esquecemos aquele jogo. Foi a prova que a apatia pode fazer com um time mais talentoso. Não vamos repetir esse nosso maior erro.

Se o Brasil vencer, a seleção deverá ficar dois dias em Port Elizabeth. Se for derrotada, o esquema já está armado. A volta para o Brasil deverá acontecer na tarde deste sábado (3), entre 17h e 19h (horário local, 12h e 14h no horário de Brasília).

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