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'Não sou racista', diz Patrícia Moreira, que pede 'perdão' a Aranha

Pouco mais de uma semana após ser flagrada pela TV chamando o goleiro Aranha, do Santos, de macaco, Patrícia Moreira quebrou o silêncio e concedeu entrevista coletiva nesta sexta-feira (5), em Porto Alegre. Chorando muito, ela pediu desculpas ao jogador e

Da Redação

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'Não sou racista', diz Patrícia Moreira, que pede 'perdão' a Aranha
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Escrito por Da Redação
Publicado em 05.09.2014, 13:42:00 Editado em 27.04.2020, 20:09:29
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Pouco mais de uma semana após ser flagrada pela TV chamando o goleiro Aranha, do Santos, de macaco, Patrícia Moreira quebrou o silêncio e concedeu entrevista coletiva nesta sexta-feira (5), em Porto Alegre. Chorando muito, ela pediu desculpas ao jogador e ao Grêmio. Foi a primeira manifestação oficial dela após o caso. Acompanhada do advogado, a gremista chegou por volta das 12h15 ao local.

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"Boa tarde, eu quero pedir desculpas ao goleiro Aranha. Perdão de coração. Eu não sou racista. Perdão. Perdão. Peço desculpas", afirmou a menina, muito nervosa, em um rápido pronunciamento. "Aquela palavra macaco não foi racismo de minha parte, foi no calor do jogo, o Grêmio estava perdendo".

Patrícia ainda se desculpou com o Grêmio, que foi excluído da Copa do Brasil após julgamento no STJD. "O Grêmio é minha paixão, minha paixão mesmo. Eu vivi sempre indo ao jogo do Grêmio. Largava tudo para ir ao jogo. Peço desculpas para o Grêmio, para a nação tricolor. Eu amo o Grêmio. Desculpas para o Aranha. Perdão, perdão, perdão mesmo", disse, encerrando o pronunciamento.

Em seguida, o advogado de Patrícia, Alexandre Rossato, respondeu algumas perguntas da imprensa e disse que a torcedora gostaria de se encontrar pessoalmente com o goleiro para pedir desculpas e que, pela exposição do caso, ela já foi "julgada socialmente".

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"A Patrícia já sofreu ameaças. Só não vem sofrendo ameaças porque saiu das redes sociais, saiu da casa dela. A Patrícia perdeu a vida dela", afirmou Rossatto.

O advogado ainda afirmou que sua cliente não é racista e que o xingamento ocorreu dentro do "contexto do futebol". "Macaco, no contexto dentro do jogo, não se tornou racista. Isso se torna um xingamento dentro do futebol. Uma das expressões dentro do futebol. As próprias mães dos árbitros são xingadas historicamente dentro do futebol", defendeu.

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