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Viúva acusada de matar dois maridos está foragida da Justiça

Depois de faltar a quatro julgamentos marcados pelo 1º Tribunal do Júri do Rio de Janeiro, a advogada Heloísa Gonçalves Duque Soares Ribeiro pode ser condenada mesmo que falte ao próximo, marcado para o meio-dia do dia 6 de dezembro deste ano. A conden

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 19.06.2010, 22:35:00 Editado em 27.04.2020, 21:00:43
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Depois de faltar a quatro julgamentos marcados pelo 1º Tribunal do Júri do Rio de Janeiro, a advogada Heloísa Gonçalves Duque Soares Ribeiro pode ser condenada mesmo que falte ao próximo, marcado para o meio-dia do dia 6 de dezembro deste ano. A condenação pode ocorrer graças à Lei da Cadeira Vazia, de 2008, que permite, em casos de seguidas faltas do réu, que o julgamento possa ser realizado.

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Heloísa ficou conhecida como “viúva-negra” graças aos vários crimes de que é acusada: quatro homicídios e duas tentativas de homicídio, alguns contra homens com os quais era casada. Ela já assinou também como Heloísa Saad e Heloísa Borba Gonçalves.

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Maridos e namorados eram alvos


Em uma decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), que lhe negou um pedido de hábeas corpus ano passado, Heloísa foi chamada pela ministra Carmen Lúcia, de “criminosa contumaz e perigosa”. No documento, a magistrada resume seu histórico de crimes já registrados na Justiça: Ela foi denunciada pela morte de Jorge Ribeiro, um dos maridos; é a principal suspeita da morte tanto do ex-namorado Wargih Murad, que descobriu seu passado suspeito, e do pedreiro que o acompanhava na ocasião; é acusa ainda de tentar matar o filho de Wargih, Elie Murad, e de mandar matar o detetive por ele contratado para investigar a morte do pai, Luiz Marques da Mota.

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Ainda de acordo com o STF, Heloísa teve um marido, Irineu Duque Soares, assassinado em 1983, em Magé, meses depois de ter se casado com ela, com pacto nupcial de comunhão total de bens. Na época, após seu depoimento à delegacia, o crime foi registrado como latrocínio. A juíza lembra ainda que, nesse período, ela tinha como motorista um homem acusado de um outro homicídio, que contou com um renomado advogado de defesa em tal processo.

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O documento afirma ainda que um de seus companheiros e pai de alguns de seus filhos, Carlos Pinto da Silva, chegou a ser denunciado por crimes patrimoniais junto com Heloísa e acabou sofrendo uma tentativa de homicídio durante uma viagem com ela a Salvador. Na época, ele chegou a acusá-la de ser a responsável pelos tiros que o atingiram.

A viúva negra já foi denunciada também por fraude do INSS e chegou a ser condenada por bigamia. “Essas apenas algumas das informações sobre a acusada de que se tem notícia”, resume Carmen Lúcia.

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