SÃO PAULO, SP - Um dia depois de o Brasil ser massacrado pela Alemanha por 7 a 1 na semifinal da Copa do Mundo, o ainda empresário de jogadores Gilmar Rinaldi usava as redes sociais para afirmar que não era hora de sonhar com mudanças na CBF.
E pedia que não se valorizasse os gênios, mas sim o coletivo na seleção brasileira.
"Não é o momento de sonhar em mudança de CBF, etc., a realidade está aí, temos que continuar com ela, direcionar as coisas na direção certa", escreveu no Twitter Rinaldi, um frequentador assíduo desta rede social.
Esta postagem data de 10 de julho, quando ainda não havia sido convidado para se transformar em diretor da CBF. A conversa com Marco Polo Del Nero, presidente eleito da CBF, aconteceu no final de semana da derrota para a Holanda na disputa de terceiro e quarto do Mundial.
"Importante, fundamental, precisamos de pessoas que tenham a coragem de dizer não, fazendo amigos não se ganha Copa, limites bem definidos", também escreveu Rinaldi.
A linha de raciocínio dele entre 10 de julho, um dia depois do vexame contra os alemães, e 13 de julho, data da final (e quando já sabia que deveria assumir um cargo importante na confederação), pregou também a humildade e defendia que o Brasil não pode depender de gênios ou de ideias mirabolantes no futebol.
"Futebol não precisa de gênios ou heróis para salvar a pátria, ideias mirabolantes e sonhadoras não vão ajudar, só planejamento e serenidade", escreveu.
Ele repete, mais de uma vez, que é preciso priorizar o coletivo, e cita o time alemão, que não teve um craque destacado, como exemplo a ser seguido. No fim, deseja que Deus ilumine a pessoa que, soubemos nesta quinta-feira (17), será ele mesmo.
"Deus ilumine as pessoas responsáveis por esta reformulação e que no momento certo elas comecem a agir, sem pressa mas não perdendo o time".
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