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Às vésperas da Copa, Maracanã vira ponto de encontro de estrangeiros

RIO DE JANEIRO, RJ - Palco da final da Copa do Mundo 2014, o Maracanã vai fechar o Mundial recebendo as seleções que vão disputar o primeiro lugar no dia 13 de julho. Porém, o estádio já é o cenário de uma festa à parte, pois torcedores do Brasil e do mun

Da Redação

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Às vésperas da Copa, Maracanã vira ponto de encontro de estrangeiros
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Escrito por Da Redação
Publicado em 10.06.2014, 13:38:00 Editado em 27.04.2020, 20:13:22
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RIO DE JANEIRO, RJ - Palco da final da Copa do Mundo 2014, o Maracanã vai fechar o Mundial recebendo as seleções que vão disputar o primeiro lugar no dia 13 de julho. Porém, o estádio já é o cenário de uma festa à parte, pois torcedores do Brasil e do mundo fazem do local parada obrigatória quando chegam ao Rio.

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Europeus, norte-americanos, sul-americanos e até asiáticos pulam, cantam e erguem réplicas da Taça da Copa na porta do estádio. O jornalista inglês Oliver Harvey, 47, foi além. Na tarde desta segunda-feira (9) ele deu a volta olímpica do lado de fora, em cima de um burrinho. No lombo do animal, a bandeira de seu país, e na cabeça do bicho, um boné do tabloide "The Sun".

Ele vai acompanhar os jogos da seleção inglesa, mas aproveitou o dia para fazer graça em meio aos outros turistas. Deu entrevista para jornalistas de diversas partes do mundo. A pedido dos fotógrafos, posou ao lado dos sósias do Pelé e Maradona. Até quem se exercitava na calçada do estádio, correndo, andando ou pedalando, parou para ver a cena.

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Quem não gostou da brincadeira foram os garis. Enquanto os turistas se divertiam, o burro sujou alguns trechos da calçada. Os advogados colombianos Cristian Gandour, 27, e Sebastian Lisalaso, 29, vieram ao país pela primeira vez. Eles estão entusiasmados com o Mundial e dizem acreditar que sua seleção vai chegar às quartas de final, no mínimo. "Temos fé que vá além, mas não vamos cantar vitória antes da hora", disse, referindo-se à semifinal.

Eles chegaram ao Rio nesta segunda (9) vindos de São Paulo, onde passaram alguns dias. Foram direto ao Maracanã. "Amanhã vamos ao Cristo, depois de conhecer Copacabana e Ipanema. Mas hoje (9), privilegiamos o Maracanã", disse, acrescentando que tanto na capital fluminense quanto na paulista foram a inúmeros lugares e se sentiram seguros.

De fato, a reportagem contou mais de 40 soldados da Polícia Militar, além de guardas municipais no entorno do estádio. Um helicóptero da polícia também sobrevoou o Maracanã. Os ambulantes aproveitam o fluxo de pessoas para vender água. Um skatista pediu uma garrafa, mas antes, como bom carioca, perguntou o preço, e recebeu a seguinte resposta: "Pra você, que fala minha língua, R$ 4", disse o autônomo, dando a entender que, para os estrangeiros, o preço é outro.

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Quem vem de metrô ao Maracanã ouve uma narração esportiva informando a chegada àquela estação. Alguns vagões também contam com decoração exclusiva, com uma pintura de grama no chão e, nas paredes da composição, um goleiro em posição de defender um pênalti. Já o acesso aos trens da Supervia não estava liberado nesta segunda. Operários trabalhavam.

BRT TRANSCARIOCA

A reportagem foi da estação Vicente de Carvalho, na zona norte, até o Aeroporto Internacional do Galeão, na Ilha do Governador, também zona norte. Tanto a ida como a volta levaram exatos 25 minutos e aconteceram sem problemas ao longo do trajeto. No aeroporto, havia guias turísticos para todo lado. Eles informavam os meios de transporte disponíveis de acordo com o ponto de referência dos que chegam. O BRT tem sido uma das opções mais escolhidas, de acordo com os profissionais contratados pela Riotur. No aeroporto das 11h às 14h, a reportagem apurou que a recepção no Galeão tem sido satisfatória, com distribuição de guias impressos e profissionais bilíngues. Porém, trabalhadores que pediram anonimato informaram que há um ponto que precisa ser resolvido imediatamente. "Os taxistas ilegais [não credenciados] atuam livremente por aqui. Eles ficam nos terminais de saída, não utilizam uniformes, e vão abordando a todos, oferecendo seus serviços. De vez em quando, um policial militar ou guarda municipal aparece e solicita que eles se retirem", disse.

O trabalhador acrescentou que a fiscalização é fraca, e que os taxistas ilegais saem por minutos, quando solicitados, e retornam logo em seguida. "Eles não ligam o taxímetro, e o preço da corrida vai de acordo com o perfil do cliente", frisou. O policial que estava lotado na tarde desta segunda no Batalhão de Turismo, no Galeão, informou que, em função da Copa, o efetivo tem sido de 12 homens, contra três em dias normais. Ele falou que a PM precisa fazer rondas, por isso, os taxistas ilegais saem, mas voltam momentos depois.

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