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Fifa faz visita à Arena da Baixada

CURITIBA, PR, 21 de janeiro (Folhapress) - Em viagem ao Brasil para nova rodada de vistoria às obras da Copa do Mundo, o secretário-geral da Fifa, Jérôme Valcke, mudou seu roteiro na última hora e incluiu em sua programação Curitiba, onde visita hoje o es

Da Redação

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Fifa faz visita à Arena da Baixada - Foto: globoesporte.globo.com
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Fifa faz visita à Arena da Baixada - Foto: globoesporte.globo.com
Escrito por Da Redação
Publicado em 21.01.2014, 14:17:00 Editado em 27.04.2020, 20:19:45
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CURITIBA, PR, 21 de janeiro (Folhapress) - Em viagem ao Brasil para nova rodada de vistoria às obras da Copa do Mundo, o secretário-geral da Fifa, Jérôme Valcke, mudou seu roteiro na última hora e incluiu em sua programação Curitiba, onde visita hoje o estádio mais atrasado do evento: a Arena da Baixada.

A obra, que pertence ao Atlético-PR, já preocupava a Fifa no ano passado, quando o ministro do Esporte, Aldo Rebelo, chegou a compará-la a uma "noiva atrasada".

A "luz amarela" acendeu na semana passada, após um relatório feito pelo consultor para estádios da Fifa, Charles Botta, que esteve no local.

A reforma andou bem menos do que se esperava desde dezembro, quando 88% dela estava concluída. Um mês antes, o índice estava em 85%.

Uma greve de operários, que reclamavam de atraso no pagamento, e chuvas intensas prejudicaram o ritmo da construção. Os acessos à arquibancada e demais estruturas não estão prontos. Nem mesmo as fundações estavam totalmente concluídas no final de novembro, segundo o último relatório divulgado pelo Atlético-PR.

Botta cobrou o clube. No relatório, pediu que aumentassem o número de operários, de 1.000 para 1.500. O Atlético-PR ainda não se manifestou a respeito.

Sem recursos

Reservadamente, gestores da obra reclamam da falta de dinheiro e dizem que, sem verba, é impossível fazer milagre.

O custo do estádio aumentou 46% desde o orçamento inicial: de R$ 181 milhões, passou para R$ 265 milhões.

Para dar conta do estouro, o Atlético-PR contraiu novo empréstimo junto ao BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) em dezembro, de R$ 65 milhões. Parte dele já foi liberada. No total, R$ 226 milhões (85%) estão sendo financiados pelo poder público.

O complexo arranjo financeiro da reforma, que tem garantias dos governos estadual e municipal, foi um dos motivos para o atraso. O empréstimo do BNDES, que banca quase 75% da obra, só foi liberado em agosto de 2012.

Por causa do ritmo lento, o estádio já perdeu a cobertura retrátil, a "cereja no bolo" do projeto inicial, retirada em agosto do ano passado por recomendação da Fifa.

A reunião de hoje deve ser de cobrança. O Atlético-PR vai ser instado a se comprometer com uma data de entrega atualmente, marcada para 26 de março e forçado a aumentar o ritmo da obra.

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