A Ferrari identificou o problema que está causando as quebras no motor de seu carro e vai pedir autorização à FIA (Federação Internacional de Automobilismo) para alterar as configurações de seu propulsor - o que hoje é proibido pelo regulamento da Fórmula1 , segundo a revista alemã Auto Motor und Sport.
De acordo com a publicação, a Ferrari tem um problemas na vedação das válvulas pneumáticas, que não seguram o ar como deveriam. Dessa maneira, o motor perde confiabilidade e fica mais frágil.
Ainda segundo a revista, a escuderia já sofre há algum tempo com esse problema, mas ele piorou nesta temporada por causa da proibição do reabastecimento - os mecânicos enchiam o reservatório de ar no pit stop. Como a troca de pneus é muito mais rápida, e as paradas nos boxes são menos frequentes, a Ferrari tem dificuldades para amenizar o problema.
Mesmo que a FIA autorize a Ferrari a alterar a configuração do motor, isso não poderá ser feito nos motores já usados por Felipe Massa e Fernando Alonso, que têm direito a oito propulsores para toda a temporada. A cada motor extra utilizado, o piloto perde dez posições no grid.
As quebras não afetam somente a Ferrari, já que a Sauber também utiliza os motores italianos. O espanhol Pedro de la Rosa perdeu dois motores em GPs, e o japonês Kamui Kobayashi, um.
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