A África do Sul segue enfrentando sérios problemas para receber a primeira Copa do Mundo no continente africano. Já ameaçado por atos terroristas e questionado pelos seus sérios problemas de segurança pública, o país lamentou nesta segunda-feira o fato de milhares de funcionários públicos terem entrado em greve para reivindicar melhores salários.
Os grevistas fizeram manifestações nas ruas de Johannesburgo e em outras cidades. Eles ameaçam não voltar aos seus postos se não tiverem as suas exigências atendidas, entre elas um reajuste salarial de 15%.
Segundo a Sindicato dos Trabalhadores Municipais da África do Sul (SAMWU, na sigla em inglês), representada por cerca de 130 mil integrantes, a greve afetaria a prestação de serviços básicos ao povo, como por exemplo a varredura de ruas, a coleta de lixo e o licenciamento de veículos.
Durante as manifestações, os grevistas usaram a realização da Copa do Mundo como artifício para reivindicar melhores salários, entre outras exigências. Em cartazes que faziam referência à competição, grevistas lembraram que o Mundial será prejudicado pela não prestação dos seus serviços no país.
Á África do Sul ainda teve manifestações de grevistas em outras cidades importantes, como Durban e Cidade do Cabo. Em East London, a polícia atirou com balas de borracha quando lixeiras de concreto foram empurradas contra o tráfego de uma rua, o que resultou na prisão de 10 pessoas. Já em Ekurhuleni, policiais reportaram que grevistas cometeram atos de vandalismo.
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