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Polícia ameaça invadir área da aldeia Maracanã

RIO DE JANEIRO, RJ, 22 de março (Folhapress) - O Batalhão de Choque da Polícia Militar ameaçou invadir, por volta das 9h20 de hoje, a aldeia Maracanã, área anexa ao estádio e que deve ser desocupada. Parte dos indígenas se recusa a deixar a área. No in

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 22.03.2013, 09:51:00 Editado em 27.04.2020, 20:32:34
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RIO DE JANEIRO, RJ, 22 de março (Folhapress) - O Batalhão de Choque da Polícia Militar ameaçou invadir, por volta das 9h20 de hoje, a aldeia Maracanã, área anexa ao estádio e que deve ser desocupada. Parte dos indígenas se recusa a deixar a área.

No início da manhã de hoje, dois manifestantes foram detidos. Houve discussões entre policiais e o manifestantes, que foram dispersados com spray de pimenta. A PM chegou a levar para o local dois Caveirões, veículos blindados usados em confrontos pesados.

O local está cercado por mais de 60 policiais desde o início da madrugada. Alguns índios deixaram a área e aceitaram a proposta da Secretaria de Assistência Social e Direitos Humanos para seguir para um abrigo.

A Defensoria Pública da União no Rio de Janeiro tenta intermediar a negociação entre governo e indígenas. O deputado estadual Marcelo Freixo (PSOL) também está no local.

Além de índios, ativistas estão sentados sobre o muro, gritando palavras de ordem. Um bebê chegou a ser colocado sobre o muro, acompanhando de um cartaz com a inscrição "Não passarão".

Parte de área da aldeia será usada para circulação de torcedores na Copa do Mundo de 2014. O prédio, que abrigou o Museu do Índio até 1978, será reformado e receberá o Museu Olímpico, administrado pelo COB (Comitê Olímpico Brasileiro).

Ultimato

Em tom de ultimato, o governo do Rio de Janeiro pediu a desocupação imediata do prédio do antigo museu e ofereceu três opções de alojamento para os índios.

O Museu do Índio dará lugar ao Museu Olímpico. Afonso Apuriña, um dos líderes da aldeia Maracanã, afirmou que a comunidade não deixará o local, considerado sagrado por eles.

As opções de alojamento são um terreno em Jacarepaguá (zona oeste), uma área do lado do barracão de obras da Odebrecht, na avenida Visconde de Niterói (zona norte) ou um espaço à parte no abrigo Cristo Redentor (zona norte).

Os índios também podem voltar para a sua aldeia de origem ou optar pelo benefício do aluguel social, de R$ 400.

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