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Após paralisação, obra do Maracanã deve voltar terça

Um dia antes da visita oficial de integrantes do Comitê Olímpico Internacional (COI) ao Maracanã, operários que trabalham na reforma do estádio decidiram fazer uma paralisação de advertência nesta segunda-feira. Os trabalhadores não descartam nova greve -

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 18.02.2013, 19:42:01 Editado em 27.04.2020, 20:33:56
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Um dia antes da visita oficial de integrantes do Comitê Olímpico Internacional (COI) ao Maracanã, operários que trabalham na reforma do estádio decidiram fazer uma paralisação de advertência nesta segunda-feira. Os trabalhadores não descartam nova greve - seria a terceira, depois de uma em agosto (cinco dias) e outra em setembro (19 dias) de 2011. Nova negociação entre sindicato e o consórcio Maracanã 2014 está marcada para quinta e a próxima assembleia deve ser realizada na segunda.


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Na já atrasada reforma do estádio do Rio, que vai receber as finais da Copa do Mundo e Copa das Confederações, a segunda-feira começou com uma das etapas mais importantes: a instalação da polêmica lona de cobertura, que deveria ter sido concluída ainda em 2012. A decisão de demolir a antiga cobertura para substituí-la pela nova lona tencionada encareceu a reforma em mais de R$ 200 milhões - hoje, o custo total do Maracanã está em cerca de R$ 860 milhões.


Depois de reunião sem acordo na última sexta-feira entre o Sindicato dos Trabalhadores da Construção Pesada Intermunicipal do Rio (Sintraicp) e o consórcio Maracanã 2014, formado pelas construtoras Odebrecht e Andrade Gutierrez, os operários decidiram em assembleia na manhã desta segunda pela paralisação de advertência. "Como não andou a negociação, os trabalhadores resolveram parar a obra", disse o presidente do Sintraicp, Nilson Duarte. "Na segunda, faremos outra assembleia para definir tudo e poderá haver uma greve maior."


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O sindicato pede reajuste salarial de 15%, mais cesta básica de R$ 330, plano de saúde também para familiares, participação nos lucros de dois salários e hora extra de 100%. O Maracanã 2014 ofereceu aumento de 8%, cesta básica de R$ 250 e bonificação de R$ 150. Nesta segunda-feira, a assessoria de imprensa do consórcio preferiu não se pronunciar.


A secretaria estadual de Obras informou que está acompanhando de perto a negociação, mas não vai intervir. "O governo do Estado está confiante de que haverá acordo entre as partes", diz a nota. A Empresa de Obras Públicas do Estado (Emop) informou que, pela tarde, o expediente já havia voltado ao normal. Mas, segundo o sindicato, muitos trabalhadores foram para casa e a totalidade deles só voltaria a trabalhar normalmente na manhã desta terça-feira.


A paralisação se deu na mesma semana em que o governo estadual prometeu finalmente lançar o edital para concessão do novo estádio à iniciativa privada. Nesta segunda-feira, o secretário estadual da Casa Civil, Régis Fichtner, confirmou que a concorrência sairá até sexta.


Em 24 de abril, o estádio receberá seu primeiro "evento-teste", um jogo fechado que terá nas arquibancadas os trabalhadores da reforma. O Maracanã precisa ser entregue à Fifa em 24 de maio para a Copa das Confederações, que começa em 15 de junho. Antes, vai receber o amistoso entre Brasil e Inglaterra, marcado para 2 de junho.

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