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Campeonato Egípcio retorna um ano após tragédia

Um ano e um dia depois da tragédia que chocou o mundo, o Campeonato Egípcio voltou a ser jogado neste sábado, numa partida com portões fechados entre o Al Ahly e o Ghazl al Mahala. Rival do Corinthians no Mundial de Clubes dos ano passado e maior vítima d

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 02.02.2013, 14:15:01 Editado em 27.04.2020, 20:34:42
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Um ano e um dia depois da tragédia que chocou o mundo, o Campeonato Egípcio voltou a ser jogado neste sábado, numa partida com portões fechados entre o Al Ahly e o Ghazl al Mahala. Rival do Corinthians no Mundial de Clubes dos ano passado e maior vítima da tragédia, o Al Ahly venceu por 1 a 0.


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Em 1.º de fevereiro de 2012, 74 pessoas morreram durante o confronto entre torcedores do Al Masry e do Al Ahly. Na ocasião, os fãs do Al Masry, que jogava em casa, invadiram o gramado do Port Said e, armados de paus e facas, acuaram os rivais, que correram em direção a duas saídas. Muitos morreram pisoteados, outros tantos, assassinados.


Logo depois, a Federação Egípcia de Futebol foi dissolvida e o campeonato nacional paralisado. A polícia foi apontada com uma das causadoras da tragédia, por não impedir o confronto, que teve também teor político. O evento fez aumentar o conflito armado em todo o Egito.


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Depois de um ano, o campeonato foi retomado, mas o jogo deste sábado, por questões de segurança, aconteceu com os portões fechados, sem público, no estádio da Força Aérea do Egito. Antes da partida foi respeitado um minuto de silêncio, gesto que será repetido em toda a primeira rodada da competição, jogada neste fim de semana, sempre em estádios das forças armadas e sem torcida.


O Al Masry decidiu abrir mão de disputar esta temporada em respeito aos familiares das vítimas da sua torcida. No sábado passado, 21 pessoas foram condenadas à pena de morte, responsabilizadas pela tragédia. Em resposta, amigos e familiares dos assassinos iniciaram uma onda de revolta, que culminou com mais 40 mortes. Outras 52 pessoas, que estão presas, ainda serão julgadas.

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