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Integrantes de torcida do Atlético-MG são condenados

BELO HORIZONTE, MG, 1 de fevereiro (Folhapress) - Seis membros da maior torcida organizada do Atlético-MG, a Galoucura, foram condenados por crime de formação de quadrilha na noite de ontem em Belo Horizonte. Parte deles era acusada de envolvimento na

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 01.02.2013, 15:17:00 Editado em 27.04.2020, 20:34:45
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BELO HORIZONTE, MG, 1 de fevereiro (Folhapress) - Seis membros da maior torcida organizada do Atlético-MG, a Galoucura, foram condenados por crime de formação de quadrilha na noite de ontem em Belo Horizonte. Parte deles era acusada de envolvimento na morte de um torcedor do rival Cruzeiro em novembro de 2010.

Otávio Fernandes foi espancado até a morte pelos torcedores rivais com chutes, paus e ferros, segundo o Ministério Público. Isso aconteceu na porta de uma casa de shows, na região sul de Belo Horizonte. As cenas do espancamento foram filmadas por câmeras de segurança de um shopping. Outros quatro torcedores ficaram feridos.

João Paulo Celestino Souza e Marcos Vinícius Oliveira de Melo foram condenados pelo Tribunal do Júri pelo crime de homicídio duplamente qualificado (por motivo torpe e por meio insidioso ou cruel).

Este último foi inocentado da acusação de tentativa de homicídio dos feridos, assim como o réu Claudio Henrique Sousa Araujo.

Melo foi condenado a pena de 17 anos de reclusão. Souza deverá cumprir pena 15 anos e 10 meses, ambos em regime inicialmente fechado.

Condenados por formação de quadrilha, Araujo, Eduardo Douglas Ribeiro de Jesus, Josimar Junior de Sousa Barros e Windsor Luciano Duarte Serafim deverão cumprir dois anos de reclusão em regime aberto.

Quadrilha

Durante o julgamento, o promotor Francisco Santiago disse que as torcidas organizadas não vão aos estádios para assistir aos jogos, mas para brigar, caracterizando-se como quadrilhas.

Na defesa dos acusados, o advogado Dino Miraglia Filho apontou erros nas investigações e disse que os principais representantes da torcida organizada Galoucura são alvos constantes de denúncias, por serem conhecidos, quando a polícia não é capaz de encontrar os autores de crimes. Ele disse que as imagens não comprovavam a participação dos réus no crime.

A reportagem não conseguiu contato com o advogado.

O julgamento teve início na quarta-feira. Foram ouvidas 19 pessoas, entre vítimas e testemunhas.

O processo referente aos outros seis acusados pelo crime está desmembrado. A data de julgamento ainda não foi marcada.

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