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Mudança no comando da seleção não preocupa Hulk

Hulk era um dos homens de confiança de Mano Menezes. Foi para a Olimpíada de Londres como um dos três jogadores acima de 23 anos, ao lado de Thiago Silva e Marcelo. Apesar da mudança da comissão técnica e a chegada de Luiz Felipe Scolari, o jogador de

Da Redação

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Hulk era um dos homens de confiança de Mano Menezes
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Hulk era um dos homens de confiança de Mano Menezes
Escrito por Da Redação
Publicado em 28.12.2012, 10:18:01 Editado em 27.04.2020, 20:36:06
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Hulk era um dos homens de confiança de Mano Menezes. Foi para a Olimpíada de Londres como um dos três jogadores acima de 23 anos, ao lado de Thiago Silva e Marcelo. Apesar da mudança da comissão técnica e a chegada de Luiz Felipe Scolari, o jogador de 26 anos não se sente ameaçado na seleção brasileira.

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Mas Hulk terá de matar um leão por dia para continuar na vitrine: ele joga no Zenit, da Rússia, um país que não tem a mesma visibilidade de grandes torneios europeus. Além disso, terá de driblar questões delicadas do futebol russo, como racismo e homofobia. Em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo, publicada nesta sexta-feira, o jogador contou como pretende superar todos esses desafios.


Ao falar de seleção, Hulk viu com otimismo o retorno de Felipão à seleção e disse que a sua expectativa em relação à mudança da comissão técnica "é a melhor possível". "O Felipão é uma excelente pessoa. Tivemos um contato rápido quando eu estava no Porto. Além disso, todos que já trabalharam com ele só têm elogios", afirmou o jogador.


Hulk também garantiu não temer a possibilidade de perder a condição de titular do ataque, depois de ter ido para os Jogos de Londres como um dos três jogadores acima de 23 anos. "Não tenho preocupação, apenas expectativa. A gente nunca sabe o que vai mudar. Estou fazendo um bom trabalho no meu clube, o Zenit, vinha como titular da seleção e espero continuar o trabalho. Estive presente nas últimas convocações e quero continuar ajudando", enfatizou.


Já ao falar do fato de que passou a jogar em um centro com pouca visibilidade no futebol mundial, Hulk destacou que hoje é possível acompanhar melhor os campeonatos menos prestigiados e não se vê em desvantagem em relação a outros brasileiros por atuar em um país pouco badalado no cenário da modalidade.


"As coisas mudaram nos últimos anos. Antigamente, era mais difícil ver um jogo do futebol russo, mas ficou tudo mais fácil com a internet. Além disso, algumas emissoras já transmitem o Campeonato Russo", lembrou, antes de lamentar a eliminação do Zenit na fase de grupos da Liga dos Campeões e admitir que teve uma recepção difícil no clube. "Faltou entrosamento. O ambiente ficou um pouco tumultuado porque não fui recebido como deveria. Isso prejudicou bastante", reconheceu.


Hulk também assegurou que já se entrosou com os outros jogadores que ficaram enciumados com a sua contratação, que foi fechada por um valor muito alto (cerca de R$ 157 milhões) e provocou até um boicote por parte dos atletas. "Nunca falaram nada diretamente para mim. Eles conversaram entre eles e a diretoria não gostou porque o assunto se tornou público. Mas isso já passou. Hoje, temos uma boa relação. Tudo foi superado. Não temos mais problemas. Se tivéssemos jogado todas as partidas como a última (vitória sobre o Milan, no Estádio San Siro), teríamos conseguido a vaga (na Liga dos Campeões)", acredita.


O atacante ainda se mostrou surpreso ao ser lembrado do fato de que a torcida do Zenit divulgou um manifesto em que vetava negros e homossexuais no time. E ele garantiu que não sofreu discriminação no clube. "Não fiquei sabendo dessa notícia. Estou sabendo disso agora. Nunca fui discriminado. Fui muito bem recebido pela torcida, que sempre incentiva o time e joga junto com os atletas. Os estádios sempre estão lotados e nunca tive problemas", assegurou.

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