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Ciclismo ganha investimento para crescer no Brasil

A Caloi vai investir pesado, R$ 25 milhões em quatro anos, em busca de um sonho: o de desenvolver atletas competitivos no ciclismo da Olimpíada de 2016 e nas edições dos Jogos subsequentes, criando no Brasil um ou mais ídolos capazes de dar impulso ao esp

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 12.12.2012, 15:42:01 Editado em 27.04.2020, 20:36:38
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A Caloi vai investir pesado, R$ 25 milhões em quatro anos, em busca de um sonho: o de desenvolver atletas competitivos no ciclismo da Olimpíada de 2016 e nas edições dos Jogos subsequentes, criando no Brasil um ou mais ídolos capazes de dar impulso ao esporte, bastante popular na Europa.


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O presidente da fabricante de bicicletas, Eduardo Musa, apresentou nesta quarta seu projeto para as modalidades estrada e, especialmente, mountain bike. Esta última terá equipe administrada diretamente pela empresa, técnico estrangeiro, e planos de participar do calendário internacional da União Ciclística Internacional (UCI).


"Dizem que toda pessoa tem de gerar um filho, plantar uma árvore e escrever um livro. Eu acrescentaria um item: ajudar o País a conquistar uma medalha olímpica", diz o executivo. Ele não esconde que o objetivo da iniciativa é criar um ídolo para o esporte a exemplo do que foi Gustavo Kuerten para o tênis. "Espero que mude o ciclismo e o cenário do nosso esporte de base", disse Musa, lembrando que depois dos títulos do brasileiro em Roland Garros muitos jovens, até de origem humilde, passaram praticar o tênis como um esporte no qual é possível um brasileiro ser competitivo. É lógico que, como empresário, ele não esconde a pretensão de se beneficiar com um efeito colateral positivo da criação de ídolos: o aquecimento do mercado interno de fabricação de bicicletas.


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As maiores apostas de Musa estão na equipe de mountain bike formada por dois atletas que deverão estar no auge da forma em 2016: Henrique Avancini e Sherman Trezza, ambos de 23 anos, além do jovem talento Nicolas Sessler, de 18 anos, atual sétimo do mundo no ranking juvenil da UCI. Ainda está em negociação a contratação de um treinador ligado à equipe olímpica britânica.

"Aqui no Brasil o ciclismo é desenvolvido, mas não como em outros países, especialmente os da Europa de forma que se eu ficar competindo só em nível nacional talvez não consiga desenvolver todo o meu potencial", explica Sessler sobre a importância do apoio que vai receber. Ele sabe que o benefício virá acompanhado de uma grande responsabilidade de corresponder às expectativas, mas prefere não falar em pressão e sim em aproveitar uma chance rara no ciclismo brasileiro.


No ciclismo de estrada o projeto é um pouco mais modesto, mas ainda assim de fôlego. A Caloi vai apoiar a equipe de Pindamonhangaba que ganhou reforços importantes da equipe de Sorocaba, destaque da temporada deste ano, mas que fechou as portas. A internacionalização também está nos planos, mas para um projeto de mais longo prazo. "Já temos autorização da UCI para competir no nível continental e o próximo passo é conseguir no ano que vem o selo continental, que é o estágio que vem antes do Pro Tour, que é quando a equipe é autorizada a participar das principais competições internacionais", explica o técnico da equipe, Benedito Tadeu de Azevedo Júnior, o Kid.

Ciclismo de Pista - Se o ciclismo de estrada e o mountain bike estão com as equipes e metas definidas o mesmo não foi possível dizer com o ciclismo de pista. A Caloi aguarda uma posição sobre o destino do Velódromo do Rio que pode ser desativado deixando a equipe LiveWright, patrocinada pela empresa, sem lugar para treinar. O presidente da CBC, José Luiz Vasconcelos diz que há um exagero. "Está em negociação a transferência do Velódromo utilizado no Pan para Goiânia e a construção de um novo para a Olimpíada. Como a pista é de madeira, isso é possível", diz o dirigente. Segundo ele, se tudo der certo, já no fim do ano a arena poderá estar em condições de ser utilizada em sua nova casa e até lá será possível a equipe patrocinada pela Calor treinar provisoriamente em arenas não cobertas como as de São Paulo, Maringá e Curitiba.

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