Sanepar assumiu lixão sete meses depois de assinar contrato com o município, em janeiro de 2010, e ainda não tem previsão de quando as obras começam
Apesar de não estar na mesma situação que o lixão pertencente aos municípios de Faxinal e Cruzmaltina, alvo de uma ação civil pública impetrada pelo Ministério Público na semana passada, o aterro sanitário de Apucarana ainda está longe de atender às exigências do Conselho Nacional de Meio Ambiente (Conama).
O secretário Municipal de Meio Ambiente e Turismo, João Batista Beltrame, explica que o espaço ainda necessita da implantação de compostagem, gel membrana, tratamento de todo o chorume existente na área e queima de 100% de gás metano gerado no aterro. “Na realidade, nosso tratamento do lixo não é dos piores, mas não está de acordo com as normas. Agora, não vale a pena investir em remediações, mas em um projeto geral, de acordo com nossas necessidades”, afirma.
Ele salienta que estas e outras adequações foram delegadas à Companhia de Saneamento do Paraná (Sanepar), que assumiu a gestão do aterro no ano passado, quase sete meses após a assinatura do contrato com a Prefeitura. Sem estimar quanto tempo a elaboração do projeto para a readequação do aterro ainda pode levar, a Sanepar informou ontem à reportagem da Tribuna que vai fazer um diagnóstico sobre o espaço nos próximos 30 dias
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