Diante da proximidade da Semana Santa, quando o consumo de pescados aumenta, o Procon do Paraná recomenda aos consumidores atenção à qualidade e à procedência do produto.
“Procure no rótulo o registro no órgão de fiscalização competente, carimbo do Serviço de Inspeção Federal (S.F.I.), indicação de temperatura para conservação, data de acondicionamento e prazo de validade”, orienta a coordenadora do órgão, Claudia Silvano.
Primeiro é preciso observar a aparência do pescado. Se vendido inteiro, ele deve ter olhos brilhantes e escamas presas ao corpo. A higiene do local é outro item importante a ser verificado. No supermercado, por exemplo, os peixes devem estar em balcão frigorífico.
Na feira, têm que ficar expostos em balcão de aço inox inclinado e protegidos do sol e dos insetos, além de ter gelo picado por cima. É obrigatório o uso de luvas descartáveis pelo feirante.
Para os peixes congelados e os vendidos em embalagens, o balcão de armazenamento não pode estar superlotado. Além disso, o produto congelado deve estar conservado a temperaturas inferiores a -25 graus e o resfriado, entre -0,5º e -2ºC, de acordo com dados da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Depois de descongelado é recomendável o consumo imediato.
O Procon-PR recomenda que o consumidor que prefere o bacalhau faça uma pesquisa de preços, por se tratar de um produto caro. “Observe se há manchas avermelhadas ou pintas pretas no dorso. Se houver, é uma indicação de bolor ou deterioração”, explica.
Em Apucarana, a procura por pescados também aumentou no período da Quaresma. Segundo o gerente da Peixaria Coma Peixe, Luciano Maicher, postas de tilápia e merluza estão entre as mais procuradas pelo consumidor. Peixes mais nobres, como salmão e bacalhau também têm boa saída.
Tanto o bacalhau quanto os ovos de Páscoa estão sendo comercializados por alguns estabelecimentos em pagamentos parcelados. O consumidor deve se certificar das vantagens e desvantagens desta opção. Também há grande variação de preços e condições de pagamento. O Procon de Apucarana publicou, há cerca de duas semanas, uma pesquisa com a variação de preços dos produtos.
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