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Alternativas ajudam a evitar o Aedes em Apucarana

Com a onda de dengue que está afligindo a região de Londrina e o primeiro caso importado da doença sendo confirmado ontem em Apucarana, moradores da cidade estão investindo em alternativas para impedir a contaminação pelo Aedes aegypti. Além da procura

Da Redação

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Graziela Fontanini mostra acessórios de borracha: promessa é ação repelente de 120 a 200 horas
Icone Camera Foto por Sérgio Rodrigo
Graziela Fontanini mostra acessórios de borracha: promessa é ação repelente de 120 a 200 horas
Escrito por Da Redação
Publicado em 18.02.2011, 09:28:00 Editado em 27.04.2020, 20:50:52
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Com a onda de dengue que está afligindo a região de Londrina e o primeiro caso importado da doença sendo confirmado ontem em Apucarana, moradores da cidade estão investindo em alternativas para impedir a contaminação pelo Aedes aegypti. Além da procura por repelentes tradicionais, tem gente comprando até pulseiras para evitar ser picado pelo mosquito transmissor da doença.

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Na Central de Alérgicos, a sensação é um acessório com loção de citronela, um repelente natural a insetos. Emborrachada e à prova d’água, a pulseira pode ser encontrada em duas versões e várias cores. “Há a pulseira importada, que tem uma ação de proteção que dura 200 horas, e a brasileira, que protege 120 horas”, comenta a proprietária do estabelecimento, Graziela Fontanini.
Em Apucarana, as pulseiras custam até R$ 7. A versão importada, conforme a comerciante, possui ainda óleo de girassol.


Já na loja Multicoisas, o sucesso quando o assunto é encontrar meios para não ser picado por um inseto, que bem pode ser o Aedes, são os sapinhos em miniatura com óleo de citronela. Os objetos, chamados “espanta mosquitos”, custam R$ 2,90 e têm efeito repelente durante sete dias. Há ainda os repelentes eletrônicos, que emitem sons capazes de espantar as moscas.

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Para o coordenador do Programa Municipal de Combate à Dengue, Flávio Boiça, embora essa mobilização seja válida, é importante não descartar os cuidados básicos para prevenir a dengue. “É preciso evitar o acúmulo de água parada. Só o uso desses produtos pode não proteger, devido à ação pouco duradora”, salienta.


Ele observa, no entanto, que, em casos de visita a regiões que concentram casos da doença, como Londrina, que já contabiliza mais de 400 situações e um óbito, o uso de repelentes pode ajudar. “Isso pode dificultar a ação do mosquito nessas viagens. Hoje, existem até protetores solares com repelentes na mesma embalagem, que podem ser uma opção na prevenção”, diz.


De acordo com a 16ª Regional de Saúde (RS), cinco casos de dengue foram confirmados na região neste ano. Além de Apucarana, que tem uma confirmação importada de Londrina, Arapongas tem quatro situações, sendo duas importadas e duas autóctones.

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Saúde esclarece mitos

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Na prevenção à dengue, a Secretaria de Estado de Saúde (Sesa) recomenda os métodos básicos, como manter tampados caixas, tonéis e barris de água e não jogar lixo em terrenos baldios. De acordo com a Sesa, alguns mitos relacionados à dengue também precisam ser esclarecidos junto à população. Entre eles, a ideia de que ar condicionado e ventiladores matam o mosquito. Apesar da baixa umidade e temperatura inibirem as moscas, os insetos não são eliminados.


Tomar vitamina B, ao contrário do que muitos pensam, também não é uma medida eficaz de combate à dengue. Apesar de ser verdade que o mosquito é atraído de acordo com a respiração e o gás carbônico exalado pela pessoa, a ingestão de vitamina B, alho ou cebola, que têm cheiro eliminado pela pele, não combate o Aedes. Além disso, borra de café na água das plantas e água suja não impedem a proliferação do mosquito. Segundo a Sesa, mesmo os repelentes à base de citronela não possuem muito efeito no combate à dengue, pela ação temporária. (A.L.)

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