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Um produto legal

Um projeto desenvolvido pela Secretaria Municipal de Indústria, Comércio e Turismo, de Ortigueira, está transformando a vida dos agricultores familiares do município. Segundo o secretário executivo Átila Santos da Paz Rosa, trata-se do Programa de Come

Da Redação

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 Queijos produzidos por agricultores familiares ganham mercado
Icone Camera Foto por Marcos Sanches Alves
Queijos produzidos por agricultores familiares ganham mercado
Escrito por Da Redação
Publicado em 14.02.2011, 09:21:00 Editado em 27.04.2020, 20:51:07
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Um projeto desenvolvido pela Secretaria Municipal de Indústria, Comércio e Turismo, de Ortigueira, está transformando a vida dos agricultores familiares do município. Segundo o secretário executivo Átila Santos da Paz Rosa, trata-se do Programa de Comercialização Legal do Queijo, através do qual os empreendedores rurais podem vender seus produtos no mercado local com o Selo de Inspeção Municipal (Simor). Com isso, os comerciantes também estão livres para comprar esses queijos e repassar para os consumidores com garantia procedência e qualidade.

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O casal Renê Lino Coelho e esposa Maria Olívia Dias Coelho, por exemplo, aderiu ao programa e obteve o selo de inspeção para os queijos de leite de búfala que fabrica na propriedade rural. O primeiro lote com selo de qualidade já pode ser encontrado no comércio local.


O primeiro empresário de Ortigueira que aderiu à comercialização dos produtos do senhor Renê foi o proprietário do Supermercado Paraíba, Luiz Antonio Ribeiro, o Toninho. “Assim como nós acreditamos no potencial de Ortigueira para ampliarmos nossos empreendimentos, nós também acreditamos no potencial da produção leiteira e seus derivados do município. Este tipo de queijo, além de ser de qualidade, é diferenciado” conta Toninho.

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O Programa Comercialização Legal do Queijo de Ortigueira teve início com a agricultora Noérzia Custódio Coelho, uma pequena fabricante de queijos que comercializava sua modesta produção de porta em porta pelas ruas da cidade. Após procurar a Secretaria de Indústria, Comércio e Turismo, Noérzia recebeu as orientações necessárias do Serviço Brasileiro de Apoio à Pequena e Média Empresa do Paraná (Sebrae-Pr) para se tornar uma Empreendedora Individual e assim poder comercializar sua produção de forma legal.


Noérzia também foi orientada por técnicos do Instituto Paranaense de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater-PR) e da Vigilância Sanitária sobre como adequar o seu processo de produção dentro dos padrões estabelecidos pela saúde pública. Após este passo, ela conseguiu o selo Simor, que foi o nº 002 do município e que confere ao produto a garantia de higiene e qualidade.
Hoje Noérzia comercializa seus queijos tipo frescal e mussarela no comércio local e busca aumentar a produção, pois já não está dando conta de atender aos pedidos. (Com assessoria de imprensa)

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Rebanho leiteiro também
recebe atenção especial


Outros pequenos fabricantes de queijo de Ortigueira também estão sendo assistidos pela Secretaria de Indústria, Comércio e Turismo e pelo Instituto Emater para regularizar seus produtos. Em virtude desta demanda, surgiu a necessidade da instalação de outro projeto mais abrangente, o Programa Ortigueira Mais Leite, que visa o melhoramento na qualidade do leite e do rebanho.
Uma personagem importante de todo este processo é a zootecnista do Emater, Vanessa Franco de Andrade, que chegou em Ortigueira para trabalhar junto aos produtores a questão do aumento da produção leiteira e a qualidade do queijo. Seu trabalho consiste em melhorar o rebanho, trabalhar o sistema de pasto rotacionado e a reprodução do gado.

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Segundo Vanessa, seu objetivo é gerar renda com a produção de leite a pasto e a agroindustrialização, que a princípio está se dando com a produção de queijo, mas que no futuro englobará outros derivados como a manteiga, iogurte e doce de leite, entre outros que já estão em estudo com os produtores do programa. (EC)

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Criação de búfalos é
atividade rentável


A criação de búfalos já se firmou como uma atividade viável e rentável, até para pequenas propriedades. Nos últimos anos, a bubalinocultura brasileira encontrou seu rumo e vem se voltando para a produção de leite, para atender à crescente demanda pela conhecida mussarela de leite de búfala. A Associação Brasileira de Criadores de Búfalos (ABCB) estima que, atualmente, a produção de leite de búfalas cresça 30% ao ano.


A atividade tem algumas vantagens, se comparada à criação de bovinos, como menor custo de produção, em função da rusticidade dos animais, e a melhor remuneração pelo leite. Mas a boa notícia para os criadores de búfalos esbarra em um problema cada vez mais comum no mercado: a concorrência com queijos e derivados falsificados. (EC)

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