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Ciclista corre o Brasil por mais emprego

Com uma bicicleta e uma dose extra de disposição, o operador de máquinas Luís Carlos Ximenes, de 54 anos, está percorrendo o Brasil para chamar atenção sobre a falta de oportunidades para trabalhadores que já passaram dos 40 anos. A jornada dele teve i

Da Redação

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Ximenes diz que o governo deveria criar alternativas que contemplassem pessoas com mais de 40 anos de idade
Icone Camera Foto por Sérgio Rodrigo
Ximenes diz que o governo deveria criar alternativas que contemplassem pessoas com mais de 40 anos de idade
Escrito por Da Redação
Publicado em 27.01.2011, 09:54:00 Editado em 27.04.2020, 20:51:57
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Com uma bicicleta e uma dose extra de disposição, o operador de máquinas Luís Carlos Ximenes, de 54 anos, está percorrendo o Brasil para chamar atenção sobre a falta de oportunidades para trabalhadores que já passaram dos 40 anos. A jornada dele teve início em fevereiro do ano passado, em Boa Vista (RR). Depois de pedalar 14,2 mil quilômetros e passar por mais de 50 cidades como Manaus (AM), Porto Velho (RO), Rio Branco (AC), Cuiabá (MT) e Campo Grande (MS), o ciclista chegou ontem em Apucarana. “Depois que perdi o emprego com a desapropriação das áreas indígenas da Serra do Sol, em Roraima, decidi sair de bicicleta para mostrar essa realidade. Hoje, as pessoas de idade são descartadas”, diz.

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Sem oportunidade no mercado de trabalho, Ximenes aponta que o governo deveria criar alternativas que contemplassem o público mais experiente. “Se temos um ProJovem (programa de inclusão de jovens), o correto seria termos um ProIdoso. Os idosos também precisam de trabalho”, avalia.

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Com saída de Apucarana prevista para hoje, o ciclista segue para Curitiba. Não fossem as chuvas que estão atingindo Santa Catarina, ele pedalaria até o Rio Grande do Sul. “De Curitiba, pretendo voltar, passando por São Paulo, região Nordeste e Centro-Oeste, até chegar em Manaus, até 2014”. A viagem toda deve ultrapassar 100 mil quilômetros. Ximenes conta que tem sido bem recebido nos municípios em que passou. A estadia em cada lugar costuma ser curta, em torno de três dias. A hospedagem, conforme ele, varia entre casas de apoio e postos de combustíveis e restaurantes. “Carrego comigo uma mala com uma rede e nunca pedalo depois que escurece”, comenta.

Ao todo, são cerca de 150 quilômetros percorridos por dia. Para bancar a “volta ao Brasil”, o viajante relata que produz sabão artesanal em suas paradas. Além deste dinheiro, ele espera contar com patrocínios.

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