A Procuradoria-Geral de Justiça (PGJ) do Ministério Público do Paraná (MP-PR) deu início a uma investigação após denúncia de que um contador de Londrina estaria sendo protegido da Operação Publicano. Paulo Caetano de Souza, intermediaria acordos de corrupção entre auditores fiscais e empresas envolvidas na operação.
O auditor fiscal Orlando Aranda, condenado através da Publicano foi o responsável pela denúncia. Ele garante que o MP-PR teria ignorado a informação de que o contador teria participação no esquema, pelo fato de Souza conhecer e ter negócios com o promotor responsável pelo caso, Renato de Lima castro.
De acordo com a Receita Federal, o contador e o promotor realmente mantêm acordos profissionais juntos e seriam sócios em empreendimentos imobiliários. A partir de tal confirmação, a Procuradoria Geral de Justiça iniciou apuração para descobrir se a relação entre os dois possa ter interferido nas investigações.
Aranda, o promotor, e outro investigado - também delator da operação -, o auditor fiscal Luiz Antônio de Souza, já foram ouvidos na última quinta-feira (25) e prestaram esclarecimentos.
Renato de Lima Castro negou qualquer favorecimento ao contador mas assumiu manter negócios com o mesmo. Já Souza afirma ser investidor em vários ramos e rejeita qualquer acusação de corrupção de feita contra ele.
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