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Tesoureiro do PT é preso pela PF em nova fase da Operação Lava Jato

NATUZA NERY E FLÁVIO FERREIRA, ENVIADO ESPECIAL BRASÍLIA, DF, E CURITIBA, PR (FOLHAPRESS) - O Tesoureiro do PT, João Vaccari Neto, foi preso nesta quarta (15) pela Polícia Federal em sua casa, em São Paulo. Secretário de Finanças do partido, o petista ne

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 15.04.2015, 08:58:00 Editado em 27.04.2020, 20:00:53
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NATUZA NERY E FLÁVIO FERREIRA, ENVIADO ESPECIAL
BRASÍLIA, DF, E CURITIBA, PR (FOLHAPRESS) - O Tesoureiro do PT, João Vaccari Neto, foi preso nesta quarta (15) pela Polícia Federal em sua casa, em São Paulo. Secretário de Finanças do partido, o petista nega envolvimento no esquema de corrupção que atingiu a Petrobras nos últimos anos.
Vaccari vai ser deslocado pela polícia para a sede da PF em Curitiba, que conduz as investigações. Segundo a reportagem apurou, Vaccari estava tranquilo no momento da prisão.
A nova etapa da Operação Lava Jato cumpriu também mandado de prisão temporária contra Marice Correia de Lima -além de mandado de busca e apreensão na casa dela-, cunhada de Vaccari, e de condução coercitiva (quando a pessoa é levada obrigatoriamente para depor) de Giselda Rose de Lima, mulher do tesoureiro.
Segundo depoimento do doleiro Alberto Youssef, R$ 400 mil desviados pelo esquema de corrupção na Petrobras foram depositados na conta de Giselda, em 2008.
Na última sexta-feira (9), Vaccari foi ouvido pela CPI da Petrobras na Câmara dos Deputados. No depoimento, defendeu as doações que o partido recebeu de empresas investigadas pela Lava Jato e admitiu ter se encontrado com operadores do esquema de corrupção descoberto na estatal, mas evitou explicar os contatos.
Ele havia obtido uma liminar na Justiça que o desobrigava de falar a verdade, para não produzir provas contra si.
SUSPEITA
As doações ao PT estão sob suspeita porque, segundo o Ministério Público Federal, foram uma forma de pagamento da propina que empresas deviam ao PT para manter contratos com a Petrobras.
Delatores da Lava Jato afirmaram que Vaccari era encarregado de recolher propina cobrada pela diretoria de Serviços da Petrobras. O diretor na época era Renato Duque, que tinha o ex-gerente Pedro Barusco como subordinado.
Barusco, que decidiu colaborar com as investigações, disse que parte da propina ficava com ele e outra parte ia para o PT. Em depoimento à CPI da Petrobras, o ex-gerente disse que ele e Duque se reuniam com Vaccari em hotéis para tratar da propina.
Logo após O depoimento de Barusco, a secretaria de Finanças do PT divulgou nota contestando as acusações do ex-gerente da Petrobras. Na nota, o PT afirmou que "Barusco não apresentou nenhuma prova ou mesmo indício que ligavam secretário João Vaccari Neto ao recebimento de propinas".
Dizia ainda que Barusco é um delator que "busca agora o perdão judicial envolvendo outras pessoas em seus malfeitos".

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