Suposto assédio sexual protagonizado por alunos deixa clima tenso em colégio

Uma situação envolvendo crianças que estudam na 6ª série de um colégio da rede pública de ensino situado na área central de Apucarana exigiu mobilização intensiva da direção do estabelecimento, policiais militares e guardas municipais. A informação foi confirmada hoje pelo diretor do Colégio Estadual Nilo Cairo, professor João Luiz Calegari.

Segundo ele, uma aluna de 10 anos de idade foi até o sala onde são ligados os ventiladores e no momento em ela entrou, três meninos de dez anos trancaram a porta e outros cinco que estavam do lado de fora segurando a porta começaram a gritar "estupra, estupra...".

"Outros estudantes interviram rapidamente e abriram a porta para a menina sair sem que houvesse a consumação de qualquer assédio sexual. Tomamos todas as medidas cabíveis, inclusive com a convocação dos pais desses alunos e o suposto mentor da situação já foi transferido de estabelecimento de ensino", afirma Calegari.

O diretor reitera que não houve qualquer tipo de consumação assédio sexual durante o episódio. "Identificamos os três principais protagonistas da situação e a solução para esse problema já foi encontrada. Vale ressaltar que esse tipo de ocorrência é passível de acontecer não só em colégios da rede pública, mas em qualquer estabelecimento de ensino. Da nossa parte agimos rápido e tomamos todas as providências necessárias relativas ao caso. O Colégio Nilo Cairo completa 65 anos de serviços prestados na área educacional e não é um episódio isolado que vai macular a reputação do estabelecimento conquistada ao longo dessas mais de seis décadas de trabalho árduo de muitos profissionais da educação", completa Calegari.