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Dilma diz estar perplexa com o rompimento do PSB

 Um dia depois da formalização do rompimento do PSB com o governo, pondo fim a uma aliança de 10 anos com o PT, a presidente Dilma Rousseff acusou o golpe. No encontro em que o ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra, foi lhe entregar a carta de

Da Redação

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Eduardo Campos e a presidente Dilma não estão
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Eduardo Campos e a presidente Dilma não estão
Escrito por Da Redação
Publicado em 20.09.2013, 18:38:00 Editado em 27.04.2020, 20:24:31
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Um dia depois da formalização do rompimento do PSB com o governo, pondo fim a uma aliança de 10 anos com o PT, a presidente Dilma Rousseff acusou o golpe. No encontro em que o ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra, foi lhe entregar a carta de demissão, Dilma disse estar perplexa com a situação, pediu prazo para sua saída da pasta e solicitou que ele intermediasse um novo encontro dela com o presidente do partido, Eduardo Campos.

— Eu estou abobalhada! Não estou acreditando que a situação chegou nesse ponto. Eu estou estupefata, perplexa! Não esperava que o PSB tomasse essa decisão — desabafou Dilma, depois de abraçar longamente o ministro demissionário.

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O socialista, então, explicou os constrangimentos impostos ao PSB por setores do PT e do governo. E, diante do relato, Dilma até reconheceu, sem citar o presidente do PT, Rui Falcão, que há setores do partido não majoritários, não representativos do pensamento do governo, que jogaram muita lenha na fogueira.

Fernando Bezerra, então, ligou para Eduardo Campos e transmitiu o pedido que Dilma fez por um novo encontro. O governador de Pernambuco até respondeu que pode voltar a conversar com a presidente quando ela assim quiser, mas deixou claro que a decisão de romper com o governo não tem volta.

A avaliação de Bezerra é que a presidente quer manter os canais de comunicação abertos e se cercar de cuidados em relação ao PSB, para que a decisão tomada por Campos não se caracterize como um rompimento de fato. Bezerra também deixou claro que o pedido de nova conversa com Eduardo Campos não significava uma tentativa de recomposição com o PSB. Ele disse que estava ali para cumprir a decisão do partido de entregar os cargos.

— O Eduardo nunca vai se furtar a conversar com a presidente. Mas posição do partido está tomada. E nem acho que é essa a intenção da presidente, reverter a decisão já tomada — disse Fernando Bezerra, que fica no cargo até o dia 29.

Dilma quer conversar com Eduardo Campos antes de oficializar a demissão do ministro da Integração. No encontro entre os dois, Dilma pediu que Bezerra fique no cargo até que ela volte da viagem que fará aos Estados Unidos.

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