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Comerciários protestam mais uma vez em Apucarana

Pela segunda vez em pouco mais de um mês, funcionários do comércio de Apucarana foram às ruas para cobrar melhorias trabalhistas. Na noite de ontem, mais de 200 pessoas percorreram a Avenida Curitiba, em protesto. Entre as principais reivindicações estão

Da Redação

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Comerciários protestam mais uma vez em Apucarana - Foto - Sérgio Rodrigo
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Comerciários protestam mais uma vez em Apucarana - Foto - Sérgio Rodrigo
Escrito por Da Redação
Publicado em 17.09.2013, 18:38:00 Editado em 27.04.2020, 20:24:41
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Pela segunda vez em pouco mais de um mês, funcionários do comércio de Apucarana foram às ruas para cobrar melhorias trabalhistas. Na noite de ontem, mais de 200 pessoas percorreram a Avenida Curitiba, em protesto. Entre as principais reivindicações estão reajuste salarial de 17%, adicional de hora-extra e redução da jornada de trabalho.

O último manifesto ocorreu em 13 de agosto. Depois disso, mais duas reuniões foram realizadas entre os sindicatos que representam patrões e empregados. Segundo a relações públicas do Sindicato dos Empregados no Comércio de Apucarana, Ediléia Crepaldi, chegou-se a oferecer salário de R$ 850, mas o valor não agradou os funcionários.

“Nos últimos dez anos só temos perdido, por isso há uma grande diferença (salarial) com outras regiões do Estado”, reclama. Ela argumenta que municípios menores, como Ivaiporã e Paranavaí, já adotam o piso estadual de R$ 915, em contraste com Apucarana. “Se continuar assim, nossa mão-de-obra acabará migrando para outros setores”, argumenta a representante sindical. “Com as farmácias fechamos R$ 915 e dos veículos R$ 950”, compara, citando as outras duas classes, que possuem sindicatos patronais distintos.

Outras reivindicações, como a redução da jornada de trabalho nos dias que antecedem datas especiais e aumento do adicional de hora-extra nas primeiras 40 horas para além dos 50% atualmente pagos, também não tiveram avanço no período.

Trabalhando há 9 anos no comércio, a vendedora Reginalda da Silva, participou do protesto. Segundo ela, a redução da carga horária estendida aos sábados é sua principal reivindicação. “Meu filho está crescendo sem mãe, acho que um sábado em horário especial é mais que suficiente”, comenta. Algumas manifestantes foram ao protesto acompanhadas dos filhos menores.

Uma das líderes do movimento, Ulisseia Rogeria Serio Sanches, afirma que um novo protesto pode ser feito ainda nesta semana, caso os lojistas decidam abrir em horário estendido neste sábado, conforme estaria sendo discutido para compensar o feriado de 7 de Setembro. “Acho chegou a hora de preciso partir para o dissídio”, comenta. Ela afirma que uma nova reunião está sendo negociada para esta semana com a participação do prefeito Beto Preto e os sindicatos.

SURPRESA

O presidente do Sindicato do Comércio Varejista da Apucarana (Sivana), que representa o lado patronal, Luiz Fernando Mamede Mendes, se disse surpreso com a nova manifestação. “Fizemos uma nova proposta e eles ficaram de analisar. Não dá para entender. Estamos em plena negociação”, afirmou Mamede Mendes, que já havia adiantado a impossibilidade de elevar os salários em 17%.

O presidente do Sivana acrescenta que o empresariado não concorda em retirar reduzir a jornada estabelecida e nem mexer com o calendário em dias anteriores a datas comemorativas, acordos considerados consolidados.

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