MAIS LIDAS
VER TODOS

Especial

Paralisação dos médicos afeta atendimentos em hospitais

A paralisação nacional dos médicos afetou os atendimentos eletivos, considerados não urgentes, ontem (30) em Curitiba e outras 14 cidades do Paraná. Na capital, os hospitais Cajuru, Evangélico, Trabalhador e o Hospital de Clínicas da Universidade Federal

Da Redação

·
Crédito da foto - Gazeta do Povo
Icone Camera Foto por
Crédito da foto - Gazeta do Povo
Escrito por Da Redação
Publicado em 31.07.2013, 18:38:00 Editado em 27.04.2020, 20:26:47
Imagen google News
Siga o TNOnline no Google News
Associe sua marca ao jornalismo sério e de credibilidade, anuncie no TNOnline.
Continua após publicidade

A paralisação nacional dos médicos afetou os atendimentos eletivos, considerados não urgentes, ontem (30) em Curitiba e outras 14 cidades do Paraná. Na capital, os hospitais Cajuru, Evangélico, Trabalhador e o Hospital de Clínicas da Universidade Federal do Paraná (UFPR) confirmaram que consultas e cirurgias foram remarcadas. Postos e unidades de saúde da capital também registram transtornos. Apenas os atendimentos considerados essenciais, como urgências e emergências, foram atendidos nas instituições públicas de saúde. A estimativa do Sindicato dos Médicos do Paraná (Simepar) é de que 60% dos profissionais que trabalham na capital aderiram às manifestações do dia.

Nas 109 unidades de saúde de Curitiba, os atendimentos de urgência e emergência foram realizados normalmente durante todo o dia, segundo a Secretaria Municipal de Saúde (SMS). Parte das consultas de menor prioridade, no entanto, precisou ser adiada. A secretaria disse ainda que 125 médicos da rede municipal aderiram à paralisação, o que representa 13,48% do efetivo médico ligado à prefeitura.

A recomendação do órgão municipal – e que também valia para as outras instituições de saúde – era para que o paciente ligasse para confirmar a consulta antes de se deslocar ao posto. Mesmo assim, alguns transtornos não puderam ser evitados. Alguns médicos, conforme a SMS, não avisaram da adesão à greve, o que dificultou o trabalho antecipado de remanejamento de consultas.

Reivindicações

Esta é a segunda paralisação nacional de médicos realizada no intervalo de uma semana. No último dia 23, um primeiro protesto também restringiu atendimentos médicos, principalmente na capital. Ontem, mais de mil médicos realizaram um ato público durante o dia em várias praças de Curitiba.

Os protestos se dirigem, principalmente, contra três posicionamentos recentes do governo federal: os vetos da presidente Dilma a alguns pontos do chamado Ato Médico; à medida provisória que aumenta para oito anos o tempo do curso superior de medicina; e à não exigência de que médicos estrangeiros passem pelo exame de revalidação do diploma, o Revalida.

O presidente do Conselho Regional de Medicina do Paraná (CRM-PR), Alexandre Gustavo Bley, avaliou o segundo dia de paralisação dos médicos como “fantástico”. Segundo ele, muitas assinaturas foram colhidas e a população se mostrou favorável às causas da categoria.

continua após publicidade

Gostou desta matéria? Compartilhe!

Icone FaceBook
Icone Whattsapp
Icone Linkedin
Icone Twitter

Mais matérias de Especial

    Deixe seu comentário sobre: "Paralisação dos médicos afeta atendimentos em hospitais"

    O portal TNOnline.com.br não se responsabiliza pelos comentários, opiniões, depoimentos, mensagens ou qualquer outro tipo de conteúdo. Seu comentário passará por um filtro de moderação. O portal TNOnline.com.br não se obriga a publicar caso não esteja de acordo com a política de privacidade do site. Leia aqui o termo de uso e responsabilidade.
    Compartilhe! x

    Inscreva-se na nossa newsletter

    Notícia em primeira mão no início do dia, inscreva-se agora!