MAIS LIDAS
VER TODOS

Especial

MP investiga atuação da Telexfree e outras empresas

O Ministério Público do Rio Grande do Norte instaurou um inquérito civil para investigar a atuação de empresas de marketing multinível no estado. As empresas investigadas são Telexfree, BBom, NNex, Multiclick, Priples e Cidiz.  A promotoria de defesa d

Da Redação

·
MP investiga atuação da Telexfree e outras empresas
Icone Camera Foto por Reprodução
Escrito por Da Redação
Publicado em 02.07.2013, 20:08:00 Editado em 27.04.2020, 20:27:57
Imagen google News
Siga o TNOnline no Google News
Associe sua marca ao jornalismo sério e de credibilidade, anuncie no TNOnline.
Continua após publicidade

O Ministério Público do Rio Grande do Norte instaurou um inquérito civil para investigar a atuação de empresas de marketing multinível no estado. As empresas investigadas são Telexfree, BBom, NNex, Multiclick, Priples e Cidiz. A promotoria de defesa do consumidor será responsável por apurar se o funcionamento destas empresas se constitui em pirâmide financeira.

A decisão foi tomada em reunião realizada na manhã desta terça-feira (2), em Natal, com os promotores de defesa do consumidor Alexandre Cunha Lima, José Augusto Peres e Sérgio Sena. O Rio Grande do Norte é o sétimo estado a abrir investigação sobre o Telexfree.

No último sábado (29), um grupo de divulgadores da Telexfree fez uma manifestação em Natal para protestar contra a decisão da Justiça do Acre de impedir as atividades da empresa no Brasil.

A Justiça suspendeu os pagamentos e a adesão de novos contratos à Telexfree, no dia 18 de junho. A decisão, que é válida até o julgamento da ação principal, sob a pena de multa diária de R$ 500 mil, foi mantida no dia 24 de junho, quando o desembargador Samoel Evangelista, do Tribunal de Justiça do Acre (TJ/AC) indeferiu o pedido de revisão das sentenças impetrado pelos advogados da Telexfree. A decisão deixou muitos divulgadores da empresa preocupados com o futuro e com a possibilidade de serem prejudicados por terem investido altos valores.

continua após publicidade
confira também


Empresas afirmam legalidade

Para o empresário Victor Noé, que é investidor da empresa BBom em Natal, a empresa se diferencia de outras por ter um produto qualificado. Ele se refere ao rastreador veicular comercializado pela rede de franquias Unepxmil, um dos braços do grupo Embrasystem, que criou neste ano a empresa de marketing multinível BBom. Os rastreadores em questão são alugados por uma mensalidade de R$ 80 nas lojas da rede de franquias.

continua após publicidade

O lucro dos investidores, segundo o empresário, vem da receita adquirida com os rastreadores. "Ao entrar você adquire uma microfranquia e recebe um rastreador veicular para uso pessoal e outros para serem inseridos na rede de franquias do Unepxmil, que chega a duas mil lojas no Brasil. Muitas das empresas não conseguem atingir o cliente tradicional porque ficam dentro do marketing multinível", afirma o empresário, que abriu uma franquia da Unepxmil há 15 dias na capital potiguar.

Já a empresa Prinples, que também é citada pelo Ministério Público, trabalha com a venda de espaços publicitários na internet. O fotógrafo Ewerton Farias, considerado número 1 da empresa no Rio Grande do Norte, conta que trabalha na empresa para adquirir a renda complementar. "Não estamos preocupados com a investigação. Se fosse assim teriam de investigar todas as mídias sociais e sites", ressalta. Ele garante que a empresa atua de forma correta e dentro da legalidade.

"Trabalhamos com publicidade, vendendo os espaços para a divulgação de produtos. Temos o diferencial de controlar o horário em que os anúncios são publicados, possibilitando as empresas anunciantes atingirem o público alvo", diz. De acordo com Ewerton Farias, além da publicidade, a empresa está ampliando suas atividades. na internet. "Estamos com um serviço agregado de perguntas e respostas no site e pretendemos ampliar nossas atividades", conclui.

No último sábado (29), quando divulgadores do Telexfree fizeram um protesto na zona Sul de Natal, o representante comercial da empresa, Nestor Case, explicou que a manifestação foi contra a decisão da Justiça do Acre de impedir as atividades da empresa no Brasil. "Queremos o direito de trabalhar livremente. Na visão de todos, a Telexfree é uma empresa lícita, que paga seus impostos e todos os seus divulgadores".

O G1 procurou as demais empresas, mas até o fim da tarde desta terça não conseguiu contato com representantes.

Gostou desta matéria? Compartilhe!

Icone FaceBook
Icone Whattsapp
Icone Linkedin
Icone Twitter

Mais matérias de Especial

    Deixe seu comentário sobre: "MP investiga atuação da Telexfree e outras empresas"

    O portal TNOnline.com.br não se responsabiliza pelos comentários, opiniões, depoimentos, mensagens ou qualquer outro tipo de conteúdo. Seu comentário passará por um filtro de moderação. O portal TNOnline.com.br não se obriga a publicar caso não esteja de acordo com a política de privacidade do site. Leia aqui o termo de uso e responsabilidade.
    Compartilhe! x

    Inscreva-se na nossa newsletter

    Notícia em primeira mão no início do dia, inscreva-se agora!