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Proposta do plebiscito será enviada hoje ao Congresso

A presidente Dilma Rousseff disse que o objetivo da reunião ministerial realizada ontem (1) era fazer uma discussão aprofundada sobre os cinco pactos nacionais que anunciou na semana passada durante encontro com governadores e prefeitos, após os protes

Da Redação

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Crédito da foto - Roberto Stuckert Filho/PR
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Publicado em 02.07.2013, 23:59:00 Editado em 27.04.2020, 20:27:59
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A presidente Dilma Rousseff disse que o objetivo da reunião ministerial realizada ontem (1) era fazer uma discussão aprofundada sobre os cinco pactos nacionais que anunciou na semana passada durante encontro com governadores e prefeitos, após os protestos que tomaram conta do país. Dilma afirmou que a sugestão sobre o plebiscito da reforma política será enviada nesta terça-feira (2) ao Congresso.

"A proposta vai apresentar as balizas que julgamos que são as mais importantes. Isso não significa que outros nortes não poderão acontecer", ressaltou. "É obvio que nós não vamos dar sugestões de perguntas, que ficam entre o Senado e a Câmara, de um lado, e entre o Tribunal Superior Eleitoral de outro. Quem convoca o plebiscito é o Congresso Nacional, Câmara e Senado. Por isso insisti na palavra - é uma sugestão", acrescentou.

Dilma disse ainda que gostaria que a reforma política valesse para o ano que vem. "Nós não temos como definir isso, depende do prazo que der o Tribunal Superior Eleitoral. Em função desse prazo, que eu não sei qual será, depende do Senado e da Câmara. Eu não tenho governabilidade sobre essa questão. Em função das mobilizações que tivemos, eu gostaria muito que tivesse efeito no ano que vem", prosseguiu.

Questionada sobre uma possível reforma ministerial, a presidente respondeu que "não está à vista nenhuma".

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"Manifestações trouxeram mudanças importantes", diz Dilma

Dilma comentou também as manifestações que tomaram conta do país nos últimos dias. Segundo ele, essas manifestações trouxeram mudanças importantes no quadro politico brasileiro e devem ser entendidas corretamente para que a energia e a mensagem que vimos na rua sejam entendidas. "O Brasil é um país democrático. É importante que a gente frise a diferença dessas manifestações em relação ao que ocorre no resto do mundo", enfatizou.

Dilma afirmou que o Brasil experimentou nos últimos dez anos uma melhora significativa da vida da população, mas, com as manifestações, ficou clara, segundo ela, a importância da questão urbana no país. "As manifestações mostram que é possível querer mais e querer melhor", lembrou.

Dilma Indagada sobre redução de gastos, a presidente disse que esse é um "dilema que existe todos os dias de uma administração pública". "Basta você ser eleito presidente, governador ou prefeito, você tem de fazer o melhor possível para o seu Orçamento. E aí nós temos de priorizar, e nós priorizamos".

A presidente garantiu ainda que não há hipótese de se fazer qualquer redução em gasto social, citando os programas Bolsa Família, Água para Todos e Luz para Todos.

"A população mais pobre pode ter certeza: o meu governo jamais negociará redução de gasto social. O povo na rua não pediu redução de gasto social e eu não farei. Cortar Bolsa Família, jamais!", disse.

Presidente promete manter equilíbrio fiscal do país

Dilma Rousseff prometeu que o governo estará atento para a manutenção do equilíbrio fiscal do país. Segundo ela, a estabilidade econômica ajuda no controle da inflação e deixa o país mais preparado para enfrentar as turbulências internacionais.

“Em relação à estabilidade econômica, estamos atentos para a robustez fiscal do país. Isso significa maior controle da inflação. A estabilidade é importante neste momento em que há transição de política econômica, principalmente do Banco Central norte-americano, que está passando de uma política de expansão monetária para contenção da liquidez internacional”, declarou.

Dilma destacou ainda que a estabilidade econômica é um dos cinco pactos propostos em reunião com governadores e prefeitos na semana passada.

Encontro reúne 37 ministros e líderes do governo

Além de 37 ministros, os líderes do governo na Câmara, Arlindo Chinaglia (PT-SP), no Senado, Eduardo Braga (PMDB-AM), e no Congresso, José Pimentel (PT-CE), participam da reunião na residência oficial da Granja do Torto. Somente os ministros da Cultura, Marta Suplicy, e das Relações Exteriores, Antonio Patriota, que estão em viagem ao exterior, não estão no encontro, mas mandaram representantes.

No fim de semana, Dilma teve reuniões com os ministros das Comunicações, Paulo Bernardo, e da Saúde, Alexandre Padilha. Nesta segunda (1°) pela manhã, a presidente recebeu o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo.

Na semana passada, Dilma recebeu pela primeira vez em seu governo representantes de movimentos sociais e organizações da sociedade civil, que de alguma maneira participaram dos protestos. Dilma também reuniu prefeitos das capitais e governadores para apresentar as medidas que o governo deve adotar em resposta às demandas levadas às ruas durante as manifestações.

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