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Paraná já vacinou 502 mil crianças contra paralisia infantil

502.336 mil crianças no Paraná já receberam as duas gotinhas da vacina contra a poliomielite, até as 17h da última sexta-feira (14). Esse número equivale a 75% do público-alvo. A vacina está disponível em todas as unidades de saúde das 8h às 17h e em u

Da Redação

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Paraná já vacinou 502 mil crianças contra paralisia infantil
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Paraná já vacinou 502 mil crianças contra paralisia infantil
Escrito por Da Redação
Publicado em 15.06.2013, 07:38:00 Editado em 27.04.2020, 20:28:44
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502.336 mil crianças no Paraná já receberam as duas gotinhas da vacina contra a poliomielite, até as 17h da última sexta-feira (14). Esse número equivale a 75% do público-alvo. A vacina está disponível em todas as unidades de saúde das 8h às 17h e em unidades volantes (mercados, praças, shoppings) estruturadas pelos municípios.

O secretário da Saúde, Michele Caputo Neto, destaca que a vacinação é importante para manter o vírus da pólio longe do Estado. "Com uma boa cobertura vacinal diminuem as chances do vírus voltar a circular", disse.

No Paraná, a meta é imunizar no mínimo 95% (660 mil) das crianças de seis meses a menores de 5 anos. O superintendente de Vigilância em Saúde, Sezifredo Paz, lembra que os pais devem estar atentos ao calendário de vacinação. "Não deixem de levar a Carteira de Saúde da Criança para os vacinadores conferirem se todas as doses recomendadas foram aplicadas" explica.

VACINA - A vacina contra a pólio é segura. É indicada para todas as crianças menores de cinco anos, mesmo as que estejam com tosse, gripe, coriza, rinite ou diarreia. No caso de crianças que sofrem de doenças graves, recomenda-se que os pais consultem profissionais nos postos e centros de saúde para que avaliem se devem ou não tomar a vacina. Crianças com febre acima de 38º, ou com alguma infecção, também devem ser avaliadas por um médico.

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MUDANÇA - Desde 2012, o Brasil passou a realizar somente uma etapa exclusiva da Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite, no mês de junho. No ano passado, todas as crianças até cinco anos incompletos participavam da campanha.

Neste ano, o público alvo a ser vacinado na campanha é a partir dos 6 meses, com a vacina oral (VOP), as chamadas gotinhas. Isso porque as crianças menores de 6 meses já estão sendo vacinadas com a injetável (VIP) nos postos de vacinação. É importante reforçar que os pais não esqueçam de levar a caderneta de vacinação dos filhos para que o profissional de saúde possa avaliar a situação vacinal da criança.

No caso de crianças que sofrem de doenças graves, recomenda-se que os pais consultem profissionais nos postos e centros de saúde para ser avaliado se devem ou não tomar a vacina. Crianças com febre acima de 38º, ou com alguma infecção, também devem ser avaliadas por um médico.

PREVENÇÃO - Não existe tratamento para a pólio e somente a prevenção, por meio da vacina, garante a imunidade. No Paraná o último caso de paralisia infantil foi diagnosticado em 1986, na região metropolitana de Curitiba.

Apesar de não haver registro de casos de pólio há mais de 20 anos no Brasil, é importante manter campanhas de vacinação anuais porque o poliovírus, causador da enfermidade, pode ser reintroduzido no país porque ainda circula no mundo. Entre 2007 e 2012, 35 países registraram casos de poliomielite, sendo que três ainda são considerados endêmicos: Afeganistão, Nigéria e Paquistão.

A DOENÇA - A poliomielite é uma doença infecto-contagiosa viral aguda que atinge, principalmente, crianças de até 5 anos. É transmitida pelo poliovírus, cujo contágio se dá principalmente pela boca. Ele é carregado pelas fezes e gotículas expelidas durante a fala, tosse ou espirro da pessoa contaminada. Falta de higiene e de saneamento na moradia, além da concentração de muitas crianças em um mesmo local, favorecem a transmissão.

O período de incubação (tempo que demora entre o contágio e o desenvolvimento da doença) é, geralmente, de 7 a 12 dias, podendo variar entre 2 e 30 dias. A transmissão também pode ocorrer durante o período de incubação.

O poliovírus se desenvolve na garganta ou nos intestinos e, a partir daí, espalha-se pela corrente sanguínea, ataca o sistema nervoso e paralisa os músculos das pernas. Em outros casos, quando o vírus paralisa músculos respiratórios ou de deglutição, pode até matar.

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