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Empresário libanês preso em no PR nega ligação com o Hezbollah

O empresário libanês Hamze Ahmad Barakat, preso em Curitiba por suspeita de aplicar golpes contra empresas da indústria têxtil negou ter envolvimento com o partido político xiita Hezbollah. A versão dele foi dita à Polícia Civil em depoimento.cano que

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 22.05.2013, 23:38:00 Editado em 27.04.2020, 20:29:54
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O empresário libanês Hamze Ahmad Barakat, preso em Curitiba por suspeita de aplicar golpes contra empresas da indústria têxtil negou ter envolvimento com o partido político xiita Hezbollah. A versão dele foi dita à Polícia Civil em depoimento.cano que ligavam o empresário ao grupo, que é acusado pelo governo dos Estados Unidos de fomentar atos terroristas contra aliados de Israel. O Hezbollah atua principalmente no Irã, na Síria e no Líbano.

De acordo com o delegado Cassiano Aufieiro, do Núcleo de Repressão a Crimes Econômicos (Nurce), o libanês foi confrontado com a documentação enviada à polícia. “Ele confirmou algumas informações como a propriedade da Casa Hamze, na Galeria Pajé, no Paraguai”, contou o delegado. Apesar dessas confirmações, o empresário negou ter repassado dinheiro ao Hezbollah.

Aufieiro afirmou que não há provas contundentes da ligação do empresário ao grupo islâmico. Contudo, disse que vai encaminhar o caso à Polícia Federal, para que eles investiguem as acusações do governo norteamericano.

Golpes
A única suspeita confirmada até o momento é em relação aos golpes que, segundo a polícia, ele aplicou contra os empresários. Na versão dos policiais, o libanês, que mantém lojas de roupas em Curitiba, comprava as mercadorias nas fábricas e não pagava os fornecedores.

Ao todo, 20 empresários do Paraná, Rio Grande do Sul, São Paulo e Minas Gerais foram vítimas do libanês. O golpe era aplicado há um ano e causou R$ 10 milhões em prejuízos às vítimas. O empresário ainda não tem advogado constituído, que possa comentar as acusações da polícia.

Para completar o golpe, o libanês abria empresas em nome de outros compatriotas, que vinham morar no Brasil. De acordo com os policiais, ele fazia as compras das roupas em nome das empresas de fachada e não pagava. Em seguida, as lojas dele compravam as roupas das empresas falsas, por valores abaixo do preço de mercado, o que lhe permitia vender mais barato que a concorrência.

Além de ter sido preso, o libanês teve as duas lojas em Curitiba lacradas pela polícia.


As informações são do G1/PR

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