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Cientistas estudam luminosidade produzida por caracol marinho

Cientistas do Instituto de Oceanografia da Universidade da Califórnia em San Diego (EUA) revelaram recentemente detalhes das luzes produzidas pela espécie de caracol marinho Hinea brasiliana, que geralmente se agrupa em litorais rochosos.   Os pesq

Da Redação

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 A luz bioluminescente verde produzida pelo caracol marinho 'Hinea brasiliana' despertou a atenção de dois cientistas do Instituto de Oceanografia da Universidade da Califórnia em San Diego (EUA)
Icone Camera Foto por Cortesia de Dimitri Deheyn / Scripps Institution of Oceanography
A luz bioluminescente verde produzida pelo caracol marinho 'Hinea brasiliana' despertou a atenção de dois cientistas do Instituto de Oceanografia da Universidade da Califórnia em San Diego (EUA)
Escrito por Da Redação
Publicado em 31.01.2011, 16:04:00 Editado em 27.04.2020, 20:51:46
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Cientistas do Instituto de Oceanografia da Universidade da Califórnia em San Diego (EUA) revelaram recentemente detalhes das luzes produzidas pela espécie de caracol marinho Hinea brasiliana, que geralmente se agrupa em litorais rochosos.

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Os pesquisadores descobriram que esses animais, em vez de produzir um foco de luz, usam suas conchas para espalhar uma luz bioluminescente verde em todas as direções.

A luz parece ser uma forma de defesa, provavelmente usada para afastar predadores ao dar a ilusão de que o caracol tem um tamanho maior que suas dimensões reais, explicam os cientistas Dimitri Deheyn e Nerida Wilson na versão online do periódico Proceedings of the Royal Society B (Biological Sciences).

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Em experimentos, Deheyn percebeu que a luz funciona como um “alarme”: acende quando o caracol se depara com algum possível predador, como um caranguejo ou camarão.

Os animais, coletados na costa da Austrália, surpreenderam os pesquisadores, já que sua concha opaca dava a impressão de que conteria a transmissão de luz. Em vez disso, quando o caracol produz a luminosidade verde em seu corpo, a concha age como um mecanismo para dispersar especificamente essa cor, segundo o instituto.

Para Deheyn, o poder de difusão de luz do Hinea brasiliana é excepcional, em comparação com outros materiais, e pode despertar o interesse das indústrias óticas e de bioengenharia.

“Nosso próximo foco é tentar entender o que faz com que sua concha tenha essa capacidade e o que pode ser útil para construir materiais com um desempenho ótico melhor”, disse o cientista.

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