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Cirurgia pioneira "cura" depressão aguda de britânica

Uma mulher britânica que sofreu por quase uma década de depressão aguda conseguiu conter o problema graças a uma cirurgia pioneira realizada por uma equipe de pesquisadores da Universidade de Bristol.   A depressão levou Sheila Cook, de 62 anos, a

Da Redação

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 Técnica envolveu o implante de fios e eletrodos no cérebro da paciente
Icone Camera Foto por BBC Brasil
Técnica envolveu o implante de fios e eletrodos no cérebro da paciente
Escrito por Da Redação
Publicado em 25.01.2011, 09:46:00 Editado em 27.04.2020, 20:52:04
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Uma mulher britânica que sofreu por quase uma década de depressão aguda conseguiu conter o problema graças a uma cirurgia pioneira realizada por uma equipe de pesquisadores da Universidade de Bristol.

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A depressão levou Sheila Cook, de 62 anos, a se aposentar precocemente e a deixou incapaz de se vestir ou de se alimentar sozinha. Pensamentos sobre suicídio passaram a ser frequentes.

Mas a operação realizada no hospital Frenchay, em Bristol, restaurou sua vontade de viver.

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A técnica, chamada de estimulação cerebral profunda, envolve o uso de fios e eletrodos implantados no cérebro por meio de furos abertos no crânio.

Os eletrodos são ligados a uma bateria que envia pequenas quantidades de eletricidade para estimular ou inibir o funcionamento de áreas específicas do cérebro, responsáveis pelo controle das emoções.

Túnel escuro

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Os pesquisadores da Universidade de Bristol estão analisando os efeitos de estímulos em duas áreas diferentes do cérebro com oito pacientes diferentes.

Sheila Cook foi a primeira paciente a passar pela operação, que teve bons resultados iniciais.

“Eu somente queria que a vida terminasse. Era como estar em um túnel escuro, mas em vez de luz no fim do túnel, havia apenas escuridão”, disse ela.

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“Eu de repente acordei uma manhã e vi que me sentia diferente, que queria me levantar, queria fazer coisas. Minha visão sobre a vida mudou completamente”, disse.

Apesar da melhora inicial, Cook teve uma recaída posterior e acabou passando por uma operação mais radical, numa técnica também pioneira, na qual uma área do cérebro foi danificada para inibir seu funcionamento.

Mas a equipe de pesquisadores esperam desenvolver a técnica de estimulação cerebral profunda para que ela tenha efeito duradouro ou definitivo e evite a necessidade de novas operações, como no caso de Cook.

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