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Blanket será o novo Michael Jackson', diz o avô Joe Jackson

Joe Jackson, pai de Michael Jackson, acredita que Branket, filho caçula do pop star, seguirá os passos do pai. O avó contou que apelidou Blanket, cujo nome completo é Prince Michael II, de 8 anos, de "o novo rei". O patriarca da família Jackson deu uma

Da Redação

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O patriarca da família Jackson deu uma coletiva de imprensa na manhã desta quinta-feira no hotel Grand Hyatt em São Paulo
Icone Camera Foto por Eliara Andrade - Agência O Globo
O patriarca da família Jackson deu uma coletiva de imprensa na manhã desta quinta-feira no hotel Grand Hyatt em São Paulo
Escrito por Da Redação
Publicado em 25.11.2010, 14:58:00 Editado em 27.04.2020, 20:54:43
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Joe Jackson, pai de Michael Jackson, acredita que Branket, filho caçula do pop star, seguirá os passos do pai. O avó contou que apelidou Blanket, cujo nome completo é Prince Michael II, de 8 anos, de "o novo rei". O patriarca da família Jackson deu uma coletiva de imprensa na manhã desta quinta-feira no hotel Grand Hyatt em São Paulo. Está no Brasil para divulgar o livro "O que realmente aconteceu a Michael Jackson" escrito por Leonard Rowe, produtor de shows e amigo da família Jackson.

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- Blanket será o novo Michael Jackson. Eu o chamo de novo rei - contou o avó, que defende a teoria apresentada por Rowe no livro de que Michael foi assassinado, vítima de uma conspiração.

O médico Conrad Murray, responsável por aplicar no astro em 25 junho de 2009 a dose letal de anestésicos, não seria portanto o único responsável pela overdose de Michael. Para Joe e Rowe, o executivo Randy Phillips da AEG, empresa responsável pela turnê "This is it", cuja estreia em Londres estava prevista para 8 de julho, é um dos responsáveis pela morte do cantor, assim como seu advogado e empresário.

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O livro "O que realmente aconteceu a Michael Jackson" será lançado no Brasil em 29 de novembro. Nos Estados Unidos, a primeira edição vendeu 1 milhão de exemplares em quatro meses. A primeira metade é uma espécie de apresentação de Rowe, que conheceu a família Jackson há 30 anos quando produziu shows dos The Jacksons. Segundo o produtor, o racismo o impediu de prosperar na indústria do entretenimento. Afirma que produtores negros são impedidos de trabalhar com artistas brancos e, quando artistas negros passam a fazer sucesso entre audiências brancas e negras, também acabam sendo obrigados a trabalhar com empresários e produtores brancos.

- Michael Jackson foi vítima do racismo, assim como eu. Ele reclamava da discriminação. O artista que mais vendeu discos na história jamais foi tratado assim pela indústria - diz Rowe, que afirma ter sido contratado para supervisionar os negócios de Michael em 2007.

A partir da metade do livro Rowe defende sua teoria sobre o suposto assassinato de Michael. Relata que a AEG controlava o rei do pop, pagando todos os funcionários que trabalhavam para ele, de modo a deixá-lo isolado e dependente, em um momento de fragilidade física e mental. No livro, Rowe apresenta uma cópia do contrato com a AEG assinado por Michael e afirma que nem um estreante aceitaria condições tão absurdas quanto as impostas no documento. O contrato fala sobre 31 shows, mas a AEG anunciou e vendeu ingressos para 50 apresentações. Rowe afirma que Michael não aceitou fazer nem 50, nem 31 shows. Havia combinado fazer 10 apresentações e nada mais. Para Rowe, Michael poderia ter sido salvo se fosse internado em uma clínica de reabilitação.

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- Decidi escrever este livro porque a vos de Michael foi silenciada de forma criminosa. Ele poderia ter sido salvo, mas não quiseram ajudá-lo. Michael só assinou o contrato porque seu advogado e seu empresário na época eram pagos pela própria AEG. Eu era o único funcionário de Michael que não era pago e controlado pela AEG. Mas só descobri isto quando era tarde - afirma Rowe, completando que Conrad Murray, o médico que foi indiciado pelo homicídio do artista, recebia um salário mensal de US$ 150 mil da AEG para cuidar da saúde de Michael.

'Sem arrependimentos', garante Joe Jackson

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Joe Jackson negou querer ganhar dinheiro com a morte do filho lançando o livro.

- Não quero ganhar dinheiro, quero Justiça. Quero a abertura de uma investigação federal para descobrir quem assassinou Michael Jackson - diz Joe. - Conrad Murray violou as lei médicas quando deu a meu filho um remédio que só pode ser administrado em hospitais. Mas não foi só ele quem o matou.

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Jackson e Rowe também defendem a teoria de que o testamento de Michael Jackson é falso. Rowe diz que Michael disse várias vezes que acreditava que estavam interessados em seu catálogo de músicas - Michael era dono de metade do acervo da Sony, incluindo canções dos Beatles - e que o matariam para conseguir os direitos autorais. Segundo Rowe, quem hoje se beneficia desta renda é o administrador do espólio de Michael, o advogado John Branca e não sua família. Para ele, os indícios da falsificação do documento são a assinatura de Michael, o fato dele estar em Nova York e não na California, ao contrário do que atesta o documento, e a grafia errada do nome de seus filhos. Além disto, não foi encontrada cópia do testamento na casa de Michael. Apenas uma via do documento veio a público e foi apresentada à Justiça por Branca.

Joe disse não se arrepender de nada em relação a forma que criou os filhos. Admitiu que dava palmadas nas crianças para discipliná-las, mas assegurou que não espancava Michael ou seus irmãos. Disse que tinha uma relação de proximidade com o filho.

- Não me arrependo de nada. Tudo que fiz foi pelo bem de minha família. E hoje tenho orgulho de todos eles - respondeu.

Segundo o pai, Michael jamais molestou crianças. Citou como exemplo o caso de Jordy Chandler, que teria negado as acusações feitas por seu pai, Evan Chandler, contra Michael. Joe também negou que Michael tentava ficar branco fazendo plásticas e tratamentos pouco ortodoxos.

- Ele não é o único da família a fazer plásticas. É normal no show business. Assim como minha tia-avó, Michael sofria de vitiligo - disse.

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