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Relatório mostra que China 'sequestrou' a internet em abril

A operadora de telecomunicações China Telecom, controlada pelo governo chinês, teria redirecionado 15% do tráfego da internet para passar por seus servidores no dia 8 de abril, segundo um relatório de uma comissão do congresso norte-americano. Entre as

Da Redação

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 Prédio da Google na China.
Icone Camera Foto por Andy Wong/AP
Prédio da Google na China.
Escrito por Da Redação
Publicado em 20.11.2010, 11:50:00 Editado em 27.04.2020, 20:54:55
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A operadora de telecomunicações China Telecom, controlada pelo governo chinês, teria redirecionado 15% do tráfego da internet para passar por seus servidores no dia 8 de abril, segundo um relatório de uma comissão do congresso norte-americano. Entre as redes que tiveram suas rotas modificadas estão a de sites do governo e do exército dos Estados Unidos.

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Antes de chegar ao seu destino, uma conexão na internet passa por uma rota, ou seja, por rodovias virtuais. Equipamentos chamados de roteadores são responsáveis por direcionar as conexões e sempre orientar os provedores no sentido de usar o caminho mais curto ou descongestionado. Durante 18 minutos, o provedor chinês divulgou ser dele a rota mais rápida aos serviços do governo norte-americano.

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A internet funciona com a confiança de que as rotas que os provedores divulgam entre si estão corretas e representam fielmente o estado da rede.

A Comissão de Supervisão de Segurança e Economia EUA-China atua no congresso norte-americano para analisar os impactos da crescente influência chinesa na economia do país. Foi dela que partiu o relatório que informou a existência do direcionamento.

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Além das redes do governo e do exército, agências como a NASA também foram redirecionadas, bem como sites de grandes empresas como Microsoft, Yahoo e IBM. Se a China quisesse, poderia ter, nesse período, armazenado os dados que trafegaram pela sua rede para obter informações.

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“Esse nível de acesso pode permitir o monitoramento de sites ou usuários específicos. Poderia interromper o fluxo de informações e impedir que um usuário estabeleça uma conexão com algum site. Poderia, ainda, permitir o reencaminhamento dos dados a algum lugar para o qual o usuário não tinha intenção”, afirmou o relatório.

Não é possível ter certeza, no entanto, que houve malícia – o caso pode ter sido um erro, como o que ocorreu em março deste ano, quando provedores no Chile e nos Estados Unidos tiveram Twitter e Facebook bloqueados por causa da preferência pelo uso de um servidor chinês. A comissão alertou, no entanto, para os riscos de segurança provenientes de um ataque desse tipo.

A China Telecom negou ter redirecionado de forma maliciosa o tráfego e acrescentou que a maior parte do tráfego da internet passa pelos Estados Unidos.

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