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Estudo indica que 1/5 dos vertebrados está sob ameaça

Estudo com a participação de 174 pesquisadores de diversas instituições concluiu que uma em cada cinco espécies de vertebrados está ameaçada de extinção no mundo. E, pior, a taxa tem aumentado: no período de 1980 a 2008, em média 52 espécies de mamífer

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 27.10.2010, 10:59:00 Editado em 27.04.2020, 20:55:45
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Estudo com a participação de 174 pesquisadores de diversas instituições concluiu que uma em cada cinco espécies de vertebrados está ameaçada de extinção no mundo. E, pior, a taxa tem aumentado: no período de 1980 a 2008, em média 52 espécies de mamíferos, aves e anfíbios se moveram para uma categoria mais próxima da extinção a cada ano.

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As principais causas para a perda de espécies são a expansão da agricultura, a exploração de madeira e a introdução de espécies invasoras que acabam competindo com as nativas. "A espinha dorsal da biodiversidade está sendo corroída. Um pequeno passo dentro da Lista Vermelha é um salto de gigante rumo à extinção", disse Edward O. Wilson, um dos mais reconhecidos biólogos da atualidade, da Universidade Harvard. Ele não participou do trabalho.

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As espécies estudadas constam da chamada Lista Vermelha da União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN). As categorias da lista são: menos preocupante, quase ameaçado, vulnerável, em perigo, criticamente em perigo, extinto na natureza e extinto (até em cativeiro).

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Apesar de refletir a crise atual da biodiversidade, o documento, publicado na revista Science, serve para encorajar os esforços de conservação. De 25.780 espécies analisadas, 64 de mamíferos, aves e anfíbios tiveram melhora no status graças a ações realizadas por governos ou ONGs. "Mostramos que os esforços não são em vão. As ações de conservação estão fazendo a diferença. O que é preciso agora é aumentar o investimento", disse Ana Rodrigues, uma das autoras do estudo, do Centro de Ecologia Funcional e Evolutiva, da França. Ela diz que a criação de unidades de conservação na Mata Atlântica permitiu evitar perda de hábitat e controlar atividades de caça - possibilitando que espécies como o mico-leão-dourado e o papagaio-de-cara-roxa não desaparecessem. Outro exemplo é a moratória para a caça de baleias, que garantiu a recuperação da baleia-azul.

Anfíbios - A maioria das ações de conservação tem como foco os mamíferos e as aves. O estudo aponta que os anfíbios estão em "situação calamitosa", sofrendo com altos níveis de ameaça e pouco esforço de preservação. Um dos problemas é uma nova doença, altamente contagiosa, que parece capaz de levar dezenas de espécies à extinção em poucos anos - ainda não se descobriu a cura. "Nessa fase, a única solução é garantir que existam populações em cativeiro como um ‘seguro’ contra extinção", diz Ana. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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