A China lançou nesta sexta-feira (1º) a sua segunda sonda lunar, a Chang'e-2, marcando mais uma etapa do ambicioso programa espacial do país, que pretende enviar homens à Lua até 2020.
A sonda, lançada por um foguete, decolou no horário previsto, 8h no horário de Brasília. A missão Chang'e 2 permitirá obter imagens mais precisas do que as registradas pela Chang'e 1, lançada em 2007. A expectativa é que o equipamento chegue à Lua em cinco dias, menos da metade do tempo que sua antecessora levou para fazer a viagem.
Quando chegar à orbita da Lua, a cerca de 100 km da superfície do satélite natural da Terra, a máquina vai tirar fotos com resolução dez vezes maior do que a da versão anterior.
O dia escolhido pela CNSA (Administração Nacional do Espaço da China, na sigla em inglês) não é aleatório, já que hoje são celebrados os 61 anos da proclamação da República Popular da China por Mao Tsé-Tung.
O lançamento gerou grande comoção no público chinês, com transmissões ao vivo pela rede de televisão estatal durante o dia todo e uma audiência de milhões de espectadores.
A Chang'e-2 serve de preparação para o lançamento, em 2013, de uma nave sem tripulação que será responsável por colocar na superfície da Lua um veículo teleguiado, o Chang'e-3. No ano de 2003, a China se tornou, depois da Rússia e dos Estados Unidos, o terceiro país a enviar um homem ao espaço.
Em setembro de 2008, durante a missão Shenzhou 7, um "taikonauta", como os chineses denominam os astronautas, fez uma saída ao espaço, confirmando assim os avanços do país na conquista espacial.
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