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Pesquisa aponta contaminação em 95% dos jalecos médicos

Em vez de proteger o usuário, o jaleco médico - indicado pela OMS (Organização Mundial de Saúde) como equipamento de proteção individual para os profissionais do setor - pode ser fonte de contaminação. É o que indica um estudo realizado por alunas da P

Da Redação

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 A proposta surgiu após a constatação de que alunos e residentes do hospital-escola saíam para o almoço em bares e restaurantes sem tirar o jaleco
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A proposta surgiu após a constatação de que alunos e residentes do hospital-escola saíam para o almoço em bares e restaurantes sem tirar o jaleco
Escrito por Da Redação
Publicado em 23.09.2010, 17:28:00 Editado em 27.04.2020, 20:57:03
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Em vez de proteger o usuário, o jaleco médico - indicado pela OMS (Organização Mundial de Saúde) como equipamento de proteção individual para os profissionais do setor - pode ser fonte de contaminação. É o que indica um estudo realizado por alunas da PUC-SP (Pontifícia Universidade Católica de São Paulo), campus de Sorocaba, e divulgada nesta quarta-feira (22). Das amostras analisadas, 95,83% estavam contaminadas.

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Entre os micro-organismos identificados nos jalecos está o Staphilococcus aureus, bactéria considerada um dos principais agentes de infecção hospitalar. A pesquisa foi realizada pelas alunas Fernanda Dias e Débora Jukemura, sob orientação da professora Maria Elisa Zuliani Maluf.

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A proposta surgiu após a constatação de que alunos e residentes do hospital-escola do Conjunto Hospitalar de Sorocaba, da rede estadual de saúde, saíam para o almoço em bares e restaurantes sem tirar o jaleco.

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O objetivo foi comparar a microbiota - conjunto de micro-organismos que habitam um ecossistema - existente nos jalecos, sobretudo na região do punho e na pele dessas pessoas, com a dos não usuários.

Foram avaliados 96 estudantes de Medicina, distribuídos nos seis anos da graduação, que atuam na enfermaria de clínica médica do hospital. A metade usava jalecos de mangas longas e a outra metade não.

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Fernanda Dias explica a altíssima taxa de contaminação verificada a partir da análise.

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- Essa elevada taxa de contaminação pode estar relacionada ao contato direto com os pacientes, aliada ao fato de os micro-organismos poderem permanecer entre dez e 98 dias em tecidos, como algodão e poliéster.

A PUC-SP pretende aprofundar os estudos para encaminhá-los à OMS.

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