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Wanessa : ''Fidelidade não é prova de amor''

Mais de 50 caixas se espalham pela casa em Barueri, na Grande São Paulo. O casal Wanessa, 27 anos, e Marcus Buaiz, 31, marcou uma mudança para início de outubro. O novo endereço fica num condomínio ali perto, mas isso não torna o processo mais fácil

Da Redação

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 ''Se não há mentira, falta de respeito ou um outro amor, é possível perdoar uma traição (...) Pode ocorrer um desejo e isso não significar nada''
Icone Camera Foto por Laílson Santos/Contigo
''Se não há mentira, falta de respeito ou um outro amor, é possível perdoar uma traição (...) Pode ocorrer um desejo e isso não significar nada''
Escrito por Da Redação
Publicado em 22.09.2010, 10:00:00 Editado em 27.04.2020, 20:57:06
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Mais de 50 caixas se espalham pela casa em Barueri, na Grande São Paulo. O casal Wanessa, 27 anos, e Marcus Buaiz, 31, marcou uma mudança para início de outubro.

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O novo endereço fica num condomínio ali perto, mas isso não torna o processo mais fácil para a cantora e o empresário. ''Trabalhar em meio a suas coisas empilhadas é fogo. Estamos no olho do furacão'', ela diz.

O pior já passou. Nos últimos três meses, a cantora conciliou os preparativos da mudança com uma agenda de quatro shows semanais, ensaios para a estreia de uma superprodução - que aconteceu no sábado (11), em São Paulo, e vai rodar o país em 2011 - além do lançamento do single, Worth It, para outubro.

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Ao mesmo tempo, Wanessa leu notícias de que estaria se separando. ''É natural um estresse, mas não foi uma crise'', conta e acrescenta que tem uma relação de liberdade com o marido. ''Marcus e eu vivemos de amor e segurança e não ficamos 'no pé' um do outro. Fidelidade não é prova de amor. Assim, as pessoas aproveitam melhor o casamento.'' A seguir, Wanessa fala sobre trabalho e sua nova fórmula de amor.

Por que não comemorar os 10 anos de carreira que completa em outubro?

Preparei algo para os fãs no site e cantei sucessos no show novo. Não me sinto com 10 anos de carreira, mas como se tivesse recomeçado há três anos, quando bati o pé e abracei de vez o pop.

Este recomeçar não pode ser confundido com uma instabilidade?

Detesto rotina, a mesmice, e talvez por isso algumas pessoas tenham a impressão de que sou instável. Não é por isso que vou frear meu direito de buscar, de querer fazer um trabalho melhor, de ser uma pessoa melhor. Preciso experimentar coisas diferentes, conviver com pessoas diferentes, de diferentes círculos: dos mais caretas aos mais liberais.

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Como assim? Quando você é careta?

Não consigo me sentir bem se meu corpo está fora dos padrões de beleza, ou seja, se engordo. Seguir estereótipos é uma baita caretice. As pessoas deveriam ser felizes com o corpo que têm, mas isso não funciona para mim. Fico mal se engordo.

E como você é liberal?

Não acredito em fidelidade como prova de amor. É natural do ser humano olhar e desejar o que é bonito.

Uma coisa é olhar para o lado e admirar uma pessoa bonita. Outra, é transar com ela, especialmente se há um outro relacionamento...
As pessoas traem por diferentes motivos. Por falta de amor ou porque querem se sentir desejadas ou provar algo para o ego. Depende muito da forma como acontece. Acho que, se não há mentira, se não há falta de respeito e se não há um outro amor, é possível, sim, perdoar uma traição. O importante é sentir-se amada, ter um relacionamento de trocas, enxergar o amor sincero nos olhos do outro.

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Mas você traiu ou trairia?

Querer dormir com outros homens seria um sinal claro de que meu amor acabou e terminaria o meu casamento. Mas entendo que meu marido pode não funcionar da mesma forma.

De onde veio essa conclusão? Você já foi traída?

Não sei se já fui traída. Essa ideia veio com o tempo, em conversas. Vi muita gente entrar em pânico, investigando o parceiro, perdendo noites de sono e a paz numa ansiedade, num medo de ser traída. E, independentemente disso, havia uma relação, um amor do outro que obviamente foi minguando diante de tanta marcação cerrada.

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E se fosse traída, como reagiria?

Depende. Pode ocorrer um desejo e aquilo não significar nada, aí, perdoaria. Mas não toleraria falta de respeito e mentira.

Você era declaradamente muito ciumenta. Esse desapego veio por meio de terapia?

Não. Depois que comecei a namorar Marcus, foi passando. Ele me transmite confiança, segurança: liga, avisa onde está, é companheiro e me faz sentir a mulher mais amada do mundo, a mais desejada, uma rainha. Isso é o que importa. Essa constatação, a falta de ciúme e de apego, me libertou. Acho que as pessoas que pensam assim aproveitam melhor o amor, têm um casamento saudável.

Isso significa que vocês têm um casamento aberto?

Não. Se o Marcus aparecesse na minha frente com outra mulher eu sofreria horrores. Não gosto de rótulos e defino o nosso casamento como um modelo feito por mim e por ele. Acho que temos uma liberdade maior do que os outros casais. Somos duas pessoas e não um pacote, um combo dois em um.

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Tem um exemplo disso?


Dia desses, ele viajou para Ibiza (na Espanha) com uns amigos. Fiquei aqui na boa, trabalhando, saí com minhas amigas. A gente se falou muito pelo telefone, mas não fiquei ligando ansiosa, imaginando o que ele estaria fazendo. Como meu marido trabalha à noite, ligo por medo da violência e não para investigar se está com outra mulher. Marcus tem a preocupação de me fazer feliz e, enquanto isso funcionar, não tenho por que ficar insegura.

Vocês circularam sem aliança há uns dois meses. Houve uma crise?

Marcus e eu somos diferentes e vivemos em um processo de, digamos, assentamento de ideias. Discordamos, buscamos uma solução e conseguimos. Os últimos meses foram cheios de trabalhos para a gente, estamos mudando de casa, então é natural um estresse, mas não foi uma crise.

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E a aliança?


No primeiro ano de casamento, não tirava do dedo. Depois, percebi que era só um anel. Ficava estranho com algumas roupas, às vezes, queria colocar um acessório e não combinava. Então, me libertei. Tem tanta gente que não tira a aliança e vive uma relação tão morna ou mentirosa só para manter as aparências. Procuro não dar espaço a mentiras na minha vida. Busco relações verdadeiras na vida pessoal e profissional.

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Suas quatro canções novas são em inglês. Vai cantar em inglês agora?

Nada na minha vida é definitivo (risos). Acho que a música pop tem uma afinidade maior com o inglês. Tentei fazer em português, mas soou como uma versão malfeita.

Cantar em inglês no Brasil não tende a distanciá-la do público?

No Brasil as músicas mais consumidas são o axé, o pagode e o sertanejo. Se quisesse vender milhões, seguiria alguma dessas trilhas, mas não é meu foco. Batalho para fazer um trabalho em que acredito. Quando redirecionei a minha carreira, sabia que o público talvez mudaria. Foi um risco, pus minha cara para bater, ainda tenho muito trabalho pela frente, mas estou feliz.

Seria um flerte com o mercado externo?

Tenho vontade de morar no exterior, nos Estados Unidos. Mas ainda tenho muito o que conquistar no Brasil, que é um mercado enorme.

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Sempre houve muitas comparações entre você e a Sandy. Hoje, as duas estão casadas e com novos rumos na carreira. Como você vê isso?

Coincidentemente, Sandy também se casou e está batalhando em uma nova trilha, mas os pontos em comum terminam aí. Isso fica claro na música, na atitude. Ela é MPB. Eu sou pop.

E como se vê daqui a dez anos? Uma cantora pop, mãe de família, cheia de filhos?

Realmente não tenho noção de quando serei mãe. Acho que sofro do mal da mulher moderna: a insegurança e a ansiedade para saber se é possível conciliar a carreira, o casamento e os filhos. É muita coisa! Sei que no fim, sempre dá certo, mas pensar nisso trava. Quero crescer muito ainda profissionalmente antes de ser mãe. Sinto que ainda estou num recomeço.

O que pensa sobre o futuro?

Penso muito no hoje, no agora, e aprendi que, na vida, nada é definitivo. O que mais desejo é olhar para trás e constatar: ''Vivi com toda intensidade, transparência e verdade que pude''. Seria a minha maior realização. E acho que pessoalmente e profissionalmente estou na trilha para alcançar isso.

Dança: prazer, trabalho e segredo de beleza

O congestionamento torna ainda mais distante o percurso entre Alphaville e o Alto de Pinheiros, bairro da Zona Oeste paulistana. Mas Wanessa não se importa. Pelo menos duas vezes por semana, ela pega o carro, coloca uma boa música no rádio e vai à escola, praticar aulas de hip hop.

''A dança é importante para o meu trabalho, mas não sinto como uma obrigação. Essa arte me dá prazer. De quebra, consegui um bom condicionamento físico e um corpo com músculos definidos, mas com feminilidade'', ela diz.

Wanessa é assumidamente vaidosa e se manter fisicamente bem é importante para ela. Com um tipo mignon, ela fica de olho na balança e tem a esteira como grande aliada. ''Duas vezes por semana, corro durante uma hora. Nada melhor do que esse esporte para queimar qualquer gordura.''


Além de exercícios, a alimentação também é importante. ''Não como carne vermelha e prefiro alimentos orgânicos, que são mais saudáveis'', ensina.

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