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Ópera hi-tech usa robôs cantores

Uma ópera produzida pelo laboratório que desenvolveu a tecnologia do jogo musical Guitar Hero usa robôs cantores, instrumentos interativos e faz um uso da tecnologia que poderá mudar os shows ao vivo, revelou o jornal do MIT (Instituto de Tecnologia de

Da Redação

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 Ópera robótica usa dispositivos eletrônicos como personagens, como estantes de livros e lustre musical
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Ópera robótica usa dispositivos eletrônicos como personagens, como estantes de livros e lustre musical
Escrito por Da Redação
Publicado em 16.09.2010, 17:42:00 Editado em 27.04.2020, 20:57:23
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Uma ópera produzida pelo laboratório que desenvolveu a tecnologia do jogo musical Guitar Hero usa robôs cantores, instrumentos interativos e faz um uso da tecnologia que poderá mudar os shows ao vivo, revelou o jornal do MIT (Instituto de Tecnologia de Massachusetts) nesta terça-feira (14).

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Chamada de A Morte e os Poderes (em tradução livre), a ópera, que levou dez anos para ser montada, estreia no final deste mês em Mônaco, cujo governante, o príncipe Albert, é o patrono do projeto. Este é o primeiro espetáculo real a usar os chamados robôs de ópera.

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O compositor e professor do Laboratório de Mídia do MIT, Tod Machover, que já compôs para o violinista Joshua Bell e criou instrumentos musicais para o cantor Prince, teve a ideia.

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Vários anos atrás, seu projeto interativo Brain Opera (Ópera do Cérebro, em tradução livre) inspirou tecnologias que foram usadas nos jogos Guitar Hero e Rock Band.

Em apenas um ato, a ópera - que conta a história de um inventor bem sucedido e seu plano para viver para sempre com a ajuda da tecnologia-, usa dispositivos eletrônicos como personagens.

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Para construir robôs de ópera realistas, dois estudantes de doutorado criaram um software que Machover chama de performance desencarnada (fora do corpo).

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A ópera se passa em algum lugar no futuro, quando não existem mais seres humanos, apenas robôs. O ex-poeta Robert Pinsky escreveu a história, que conta a história de um inventor chamado Simon Powers.

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Powers cria O Sistema para preservar suas descobertas e lembranças, permitindo-lhe baixar suas memórias e sua personalidade para o ambiente criado.

Sua personalidade é expressa por meio de robôs, grandes estantes de livros e um lustre musical feito de Teflon, que sua mulher toca como se fosse uma harpa.

Os estudantes Peter Torpey e Elly Jessop mediram a afinação e o volume da voz dos cantores, além da tensão nos músculos vocais e nos padrões de respiração, o que, segundo o jornal do MIT, deixou o Sistema com uma personalidade bastante realista.

Não existe nenhuma explicação sobre para onde foram os seres humanos, mas eles deixaram um texto especial para os robôs sobre relacionamentos e a condição humana. Aos poucos, ao ler os textos, os robôs começam a entender o que significa ser humano.

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