“Parto do princípio de que William falou o que dizem que falou — embora a coisa seja inaudível. Ele próprio faz o mesmo e, por isso, pediu desculpas aos que se sentiram ofendidos. Está longe de ser o amigo mais bem humorado de seus amigos, mas, à diferença do que escrevem os parvos, não manifestava irritação naquela hora. Se disse ser aquilo “coisa de preto”, ia no gracejo um dado referencial: um “outsider”, de direita, com rompantes de extrema-direita, acabara de vencer a eleição no confronto com a candidata de Barack Obama. Negros e imigrantes constituíram as duas forças mais militantemente organizadas contra Trump.
‘Ah, mas a piada foi infeliz…’ É estupefaciente que isso esteja em debate. Quantos dos que me leem ou dos que atacam William nas redes resistiram à exposição pública de falas privadas?”. – Reinaldo Azevedo
“Repórter visceral, excepcionalmente talentoso, William tornou-se o melhor correspondente de guerra do mundo. Os textos que assinou em jornais e revistas bastam para garantir-lhe uma vaga perpétua em qualquer ranking dos grandes nomes da imprensa. Os livros que publicou reescreveram capítulos essenciais da história do Brasil.
Nestes tempos escuros, William é um dos pouquíssimos profissionais de TV que mantiveram a independência jornalística, a autonomia intelectual, o respeito à ética, o amor à verdade. Ele sempre viu as coisas como as coisas são. Sempre contou o caso como o caso foi. Agir assim em países primitivos é perigoso. […] afirmar que meu velho amigo é racista faz tanto sentido quanto acreditar que Lula é inocente”. – Augusto Nunes
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