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"Opaleiros" se reúnem para falar sobre a paixão em comum

Ter um Chevrolet Opala é “coisa” séria. Que o diga os integrantes do Opala Clube Apucarana e Região, que se encontram pelo menos uma vez por mês para exibir suas máquinas e falar sobre o clássico, que desde 1968 caiu na graça dos brasileiros. O grupo d

Da Redação

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O grupo conta mais de 13 mil seguidores no Facebook e integrantes de 19 cidades da região. Foto: Sérgio Rodrigo
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O grupo conta mais de 13 mil seguidores no Facebook e integrantes de 19 cidades da região. Foto: Sérgio Rodrigo
Escrito por Da Redação
Publicado em 21.08.2016, 08:58:00 Editado em 21.08.2016, 19:00:46
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Ter um Chevrolet Opala é “coisa” séria. Que o diga os integrantes do Opala Clube Apucarana e Região, que se encontram pelo menos uma vez por mês para exibir suas máquinas e falar sobre o clássico, que desde 1968 caiu na graça dos brasileiros. O grupo de apaixonados surgiu há 6 anos após uma conversa de amigos e hoje conta mais de 13 mil seguidores no Facebook e integrantes de 19 cidades da região.

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O presidente do clube, o garçom Edimarlons Gois, 32 anos, é dono de um Opala Comodoro preto 1992, todo original. Há 12 anos, o apucaranense entrou para a turma apaixonada de “opaleiros”. 

“Não larguei mais do meu carro desde que comprei. Tenho outro carro para não ter que rodar todo dia nas ruas com ele”, conta o apucaranense que já perdeu até namorada por causa do amor pelo automóvel. “Elas não entendem que ter um Opala é um ‘tchan’ a mais que o homem pode ter”, brinca.

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Edimarlons explica que o intuito do grupo é mostrar o lado bom da vida e da família. Os encontros dos “opaleiros” ainda não tem lugar definido. No entanto, a intenção é criar futuramente uma sede para os amigos e familiares. Enquanto isso, a turma de apaixonados de Apucarana e região se reúne com outros grupos de amigos na Praça do Cemitério, de Arapongas e Apucarana. “A gente faz churrasco na rua, ouve música e se diverte”, conta.

O agenciador na área previdenciária, João Batista Neto, 50, também faz parte do grupo presidido por Edimarlons. Conhecido também como João Cipó, ele é dono de dois Opala Coupe e 1977 e 1978; Opala Caravan SS 1975. A Caravan, por exemplo, tem os bancos e teto feitos em estofado vermelho e no porta-malas conta com uma TV e caixas de som potentes. “Há 20 anos, após ficar sem carro, comprei o primeiro Opala e não consegui abandonar mais”, sublinha.

João conta que alguns anos estava andando com o Opala quando veio outro carro e bateu na lateral do carro dele. “Chorei igual criança sentado na calçada. Nunca me esqueci”, recorda. Além disso, ele diz que já fez algumas loucuras por causa da paixão pelo automóvel. “Já peguei dinheiro emprestado só para não deixar aquela ‘pecinha’ que tanto queria passar”, afirma.

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Por falar em loucura, outro apaixonado pelo Opala, o DJ e designer gráfico Ruan Carlos, 23, há cerca de um mês vendeu o Opala Coupe Luxo 1976 e se arrependeu. O Opala de Ruan conta com uma pintura diferenciada que quando sai no sol brilha. “Fiquei doido e mandei buscar de guincho em uma cidade perto de Curitiba. Gastei mais de R$ 1mil para ir buscá-lo”, conta. Além do mais, ele diz que também já brigou com uma namorada pelo excesso de zelo pelo carro. “É que algumas mulheres acham que a gente gasta demais com o carro”, comenta.

"Opaleiros" se reúnem para falar sobre a paixão em comum
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Chevrolet Opala
O Chevrolet Opala foi o primeiro automóvel de passeio fabricado pela montadora General Motors do Brasil no país, tendo sido produzido de 1968 a 1992. O Opala foi apresentado ao público brasileiro no Salão do Automóvel de 1968 e desde de então foi fabricado um milhão de carro. Não demorou para o carro cair na graça dos brasileiros e se consagrar como um dos principais clássicos no país.

Fabricado até 1992, o modelo esteve nas garagens de grandes executivos, além de se tornar viatura e até ambulância com a versão perua, a Caravan. Após mais de duas décadas desde o término de sua produção, o modelo ainda arranca suspiro de colecionadores e admiradores.

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