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Mesmo com volta do MinC, ocupação do Palácio Capanema será mantida

JOÃO PEDRO SOARES RIO DE JANEIRO, RJ (FOLHAPRESS) - O anúncio da recriação do Ministério da Cultura (MinC) foi recebido com indiferença pelos manifestantes que ocupam o Palácio Capanema, no centro do Rio, desde a última segunda-feira (16). Mesmo diante

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 21.05.2016, 16:31:45 Editado em 27.04.2020, 19:50:18
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JOÃO PEDRO SOARES
RIO DE JANEIRO, RJ (FOLHAPRESS) - O anúncio da recriação do Ministério da Cultura (MinC) foi recebido com indiferença pelos manifestantes que ocupam o Palácio Capanema, no centro do Rio, desde a última segunda-feira (16).
Mesmo diante do recuo do presidente interino Michel Temer, eles afirmam que pretendem permanecer dentro do prédio onde funcionam as sedes do Iphan (Instituto do Patrimônio Histórico e Nacional) e da Funarte (Fundação Nacional de Artes).
O grupo alega que o governo atual não tem legitimidade e se nega a estabelecer qualquer tipo de negociação com a atual gestão federal.
"É claro que a recriação do MinC é positiva, porque os projetos que estão em andamento não serão paralisados. Mas o MinC não é de um governo, e sim uma conquista do Estado brasileiro", disse Rodrigo Séllos, 31, cineasta que participa desde o início da ocupação no Capanema.
Ele faz parte do grupo que passa as noites no Salão Portinari, no segundo andar do edifício, local que concentra relíquias do acervo do Capanema, como painéis de Cândido Portinari e um tapete criado pelo arquiteto Oscar Niemeyer.
"Não há possibilidade de dialogarmos com um governo ilegítimo. Nossa plataforma de resistência é a arte", acrescentou Séllos.
"Nada que esse governo 'em exorcismo' [trocadilho com "em exercício"] faça, pode ter um desdobramento positivo. Não há diálogo", disse a fotógrafa Márcia de André Hagge (48), que esteve nesta tarde na ocupação do Capanema.
Acampada desde segunda, a cantora Gabriela Mariquito (21) também ressaltou que a recriação do MinC não altera em nada os planos do grupo.
"A gente não compactua de jeito nenhum com governo golpista. A ideia da ocupação é, também, manifestar nossa indignação com a forma como o governo está lidando com a questão de gênero, dos negros e das mulheres", disse a manifestante.

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