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Em Cannes, Sonia Braga diz que processo de impeachment é "revoltante"

GUILHERME GENESTRETI, ENVIADO ESPECIAL CANNES, FRANÇA (FOLHAPRESS) - "Não entendo como um presidente da Câmara criminoso pode julgar uma pessoa que nem foi condenada e contra a qual não se descobriu nada", disse a atriz Sonia Braga à reportagem, logo ap

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 17.05.2016, 17:04:00 Editado em 27.04.2020, 19:50:27
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GUILHERME GENESTRETI, ENVIADO ESPECIAL
CANNES, FRANÇA (FOLHAPRESS) - "Não entendo como um presidente da Câmara criminoso pode julgar uma pessoa que nem foi condenada e contra a qual não se descobriu nada", disse a atriz Sonia Braga à reportagem, logo após exibir o filme "Aquarius", longa nacional que foi mostrado no Festival de Cannes com um grande ato anti-impeachment realizado pela equipe do longa.
A atriz, que disse ter acompanhado a votação na Câmara em sua casa, em Nova York, a classificou de "revoltante e horrível". "Não uso a palavra [golpe], porque me traz pesadelos dos anos 1960", disse ela. "Mas acho que houve uma manipulação, uma transformação forçada. Eu endosso a democracia".
"Aquarius", dirigido pelo pernambucano Kleber Mendonça Filho, gira em torno de uma viúva (Sonia Braga) que vive às turras com uma construtora que planeja demolir o prédio em que fica o seu apartamento, na praia de Boa Viagem, no Recife.
Acompanhado do elenco, o diretor também ostentou um cartaz no tapete vermelho do Palais du Festival, onde o filme foi exibido minutos depois. No dele, se escrevia, em francês: "um golpe de Estado está acontecendo no Brasil".
Sonia, que foi à exibição sem cartaz mas disse que sabia do protesto, posou com a equipe assim que eles os exibiram. Assim que Mendonça Filho e os atores entraram na sala, outros membros da equipe, já sentados no cinema, ostentaram outros cartazes. Um deles estendeu uma faixa.
"O filme é de esquerda", disse o diretor à reportagem. Segundo ele, a batalha de Clara, a protagonista, que não se conforma com o destino que a construtora imobiliária quer dar ao seu apartamento, é uma luta esquerdista.
"A grande questão hoje no Brasil é se ter um ponto de vista. Há os que questionam as coisas como estão e há os que se conformam. Eu acho que a direita aceita as situações. O pessoal da esquerda questiona."

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O jornalista GUILHERME GENESTRETI se hospeda a convite do Festival de Cannes

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